Avanços
tecnológicos em drones são inspirados em beija-flores
Projetos
de espionagem e robóticas são desenvolvidos
a partir do voo das aves
15/04/2025 – Reconhecidos
por suas incríveis acrobacias no ar, os beija-flores
são aves que se destacam não apenas pela beleza,
mas também pela agilidade e energia. Com um voo excepcional,
essas pequenas aves conseguem pairar no ar, voar para frente,
para trás e até de cabeça para baixo,
graças à estrutura única de suas asas
e à força de seus músculos peitorais.
Suas habilidades aerodinâmicas impressionaram especialmente
os projetistas de robôs, particularmente os que estudam
o uso de drones.
Os beija-flores têm
uma habilidade única de bater as asas em um padrão
de "oito", ao contrário das outras aves,
que movem as asas para cima e para baixo. Isso permite um
voo estacionário, ideal para absorver néctar
das flores com precisão. Suas asas batem entre 50
e 80 vezes por segundo, tornando-os mestres da aerodinâmica.
Nos últimos anos, empresas começaram a desenvolver
robôs inspirados nos beija-flores, como o NanoHummingbird,
criado pela AeroVironment com financiamento da DARPA.
Há algum tempo, os
princípios de voo das aves têm servido como
inspiração para o design de aeronaves. Além
disso, laboratórios especializados em voo investigam
o comportamento de várias criaturas, como mariposas-falcão,
libélulas, morcegos e beija-flores, para entender
as habilidades de voo dessas espécies e desenvolver
máquinas mais eficientes. A maior parte desse estudo
é financiada por agências de defesa.
Um exemplo significativo
é o Laboratório de Voo de Montana, que recebeu
um contrato de cerca de US$ 600.000 do Escritório
de Pesquisa Naval e do Departamento de Defesa, parte dos
US$ 2 milhões investidos em sete anos para apoiar
pesquisas sobre aves.
Um robô inspirado
nos beija-flores não seria armado, mas poderia ser
utilizado para patrulhar territórios, realizar espionagem
ou buscar soldados feridos em locais de difícil acesso,
como desabamentos ou túneis. O metabolismo dos beija-flores
é impressionante: eles consomem grandes quantidades
de néctar e insetos para obter energia, com corações
batendo até 1.200 vezes por minuto. Durante a noite,
entram em torpor, um estado de "hibernação"
temporária, para conservar energia.
Existem 370 espécies
de beija-flores, todas concentradas nas Américas.
Exploradores espanhóis ficaram fascinados com sua
aparência e habilidade de pairar no ar, chamando-os
de "joias voadoras". Um dos maiores desafios em
replicar o voo dos beija-flores é como eles se adaptam
ao vento e eventos climáticos, como rajadas e chuvas.
Criado em 2015, dentro do
setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau,
a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas
ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas
científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos,
pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes,
polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio
de espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
em atuar na conservação das aves.
Da Redação,
com informações de Agências Internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência
artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay