MINISTRO DIZ QUE,
EM IDENTIDADE CULTURAL,
NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Abril de 2001
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O ministro do Meio Ambiente,
José Sarney Filho, disse que qualquer estratégia
visando ao desenvolvimento sustentável do país
tem que levar em conta o acervo cultural das populações
e, sobretudo, sua ética de relação
com o meio ambiente em que vivem. “A perda da identidade
cultural de um povo é altamente nociva ao projeto
de desenvolvimento sustentável porque projeta a
comunidade num mundo que se orienta segundo lógica
bem diversa da de suas raízes, deixando-as ao sabor
de atitudes baseadas somente no imediatismo do lucro”,
destacou.
A declaração foi feita na última
quarta-feira, durante solenidade de assinatura de convênio
entre o MMA e a Fundação Ondazul, em Salvador,
para implantação do projeto Vetor Norte.
O objetivo do convênio é financiar projetos
que atendam ao modelo demonstrativo de sustentabilidade
ambiental para assentamentos humanos na área denominada
Costa dos Coqueiros. Nesta área tem se concentrado,
nos últimos 30 anos, novas instalações
industriais como o Pólo Petroquímico e as
fábricas da Ford e da Monsanto, além do
complexo turístico de Porto Sauípe. A Caixa
Econômica Federal também participa do projeto.
“O que buscamos agora, sociedade, governo e setor empresarial,
é desenvolver uma forma de ocupação
do solo urbano para a habitação, o lazer
e as atividades produtivas onde o urbanismo, os processos
construtivos, a infra-estrutura de saneamento estejam
em harmonia com a natureza”, destacou Sarney Filho. O
secretário de Qualidade Ambiental, Eduardo Novaes,
também participou do evento.
Fonte: MMA – Ministério do Meio
Ambiente (www.mma.gov.br)
Assessoria de imprensa