DEFESA CIVIL DO
ESTADO PRESTA HOMENAGEM A TÉCNICO DO PLANTÃO
DE EMERGÊNCIA DA CETESB
Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Julho de 2001
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Nem derramamento de petróleo
no mar, nem tombamento de caminhão-tanque com produto
químico na estrada ou vazamento de toneladas de
gás, como ocorreu recentemente em Barueri, quando
sua vida e de seus companheiros de trabalho foram mais
uma vez colocadas em risco. Desta vez, a "ocorrência"
foi outra. De olho no bip, pois a qualquer momento poderia
ter de deixar tudo de lado e, literalmente, sair correndo
para atender a uma nova emergência, Marco Antonio
Lainha, 18 anos de CETESB -Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental, 13 na Divisão de Tecnologia
de Riscos Ambientais, deixou de lado a "roupa de
guerra" e, de terno e gravata, se dirigiu no último
dia 26 de junho ao Palácio dos Bandeirantes para
receber a Medalha de Defesa Civil do Estado de São
Paulo.
Uma alta condecoração do governo estadual
a personalidades que se destacam por serviços prestados
à sociedade. Uma justa homenagem ao "capitão",
como é carinhosamente chamado pelos companheiros
do Setor de Atendimento a Emergências - "tenho
facilidade no trato com a área militar, por isso
o apelido", justifica -, e que certamente se estende
a todos os 14 técnicos especializados e pessoal
de apoio que trabalham na Divisão de Riscos da
CETESB. Um trabalho realmente de risco que, pela primeira
vez, desde a criação do setor há
18 anos, foi reconhecido pela direção da
companhia, que enviou ofícios parabenizando alguns
dos técnicos da área - Edson Haddad (gerente),
João Carlos Milanelli, Jorge Gouveia, Mauro Teixeira,
Ronaldo de Oliveira e o próprio Lainha, além
de José Benedito Coura, da regional de Osasco -
pelo grau de profissionalismo demonstrado no atendimento
ao vazamento de 168 toneladas de GLP (gás de cozinha)
do gasoduto da Petrobras, em Barueri.
"Além de uma satisfação muito
grande, receber este prêmio é uma motivação
a mais para continuar aperfeiçoando meu trabalho;
e também um reconhecimento ao trabalho de toda
a equipe", acrescenta Lainha, um bacharel em Administração
de Empresas, com inúmeros cursos na área
de segurança do trabalho e emergências ambientais.
Apesar de cansativo, o técnico diz que não
troca o trabalho por nada deste mundo continuando na linha
de frente no atendimento a qualquer tipo de acidente envolvendo
produtos químicos, na maioria das vezes, perigosos.
"É o que gosto de fazer", diz.
Fonte: SMA – Secretaria Estadual de
Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Reportagem: Renato Alonso