SOCIEDADE AJUDARÁ
O IBAMA A DECIDIR SOBRE
ASSUNTOS DA FAUNA
Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Julho de 2001
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Especialistas de várias
instituições brasileiras ajudarão
o Ibama a decidir sobre a política de gestão
e manejo de animais silvestres nativos e exóticos
no país. Trata-se de uma experiência inédita
que seguirá um modelo testado regionalmente no
estado do Amazonas pelo então representante - hoje
presidente do Instituto - Hamilton Casara. A Câmara
Técnica Federal de Fauna será consultiva
e terá representantes escolhidos entre técnicos
do governo, sociedade civil, universidades, institutos
de pesquisa e Conselho Nacional do Meio Ambiente.
A criação da câmara técnica
de fauna revela o novo status que o tema passou a ter
no Ibama a partir deste ano. Por decisão da presidência
do Instituto também acaba de ser criada a Diretoria
de Fauna e Recursos Pesqueiros, que absorverá as
atividades específicas até hoje desenvolvidas
pelos setores de Vida Silvestre e de Recursos Pesqueiros.
"A fauna passou a ser uma prioridade do Ibama",
disse o diretor de Fauna e Recursos Pesqueiros, José
Anchieta dos Santos, ao mencionar que a enorme diversidade
biológica existente no país, além
de todas as pressões sofridas pela fauna tornam
o assunto complexo o bastante para exigir soluções
rápidas e conseqüentes.
Anchieta lembra que o Brasil é o primeiro país
do mundo em número de mamíferos. São
524 espécies, sendo muitas delas ameaçadas
de extinção. O país também
detém o segundo lugar em diversidade de peixes
e o terceiro lugar em aves. A infinidade de répteis
e anfíbios, além dos milhões de insetos
se agregam ao conjunto que compõe a fauna silvestre
brasileira. Cada classe de animal existente na natureza
requer estratégias específicas de trabalho.
Para a maioria delas o Ibama mantém em funcionamento
centros especializados de conservação, pesquisa
e manejo.
Além do manejo e da conservação de
animais na natureza, o Ibama também ordena e regulamenta
as atividades que envolvem animais cativos no circuito
dos zoológicos, criadouros conservacionistas, científicos,
comerciais e de uso sustentável de fauna, como
é o caso do estímulo aos criadores de animais
silvestres para consumo humano. A fauna exótica
também recebe atenção do Ibama. Cabe
ao Instituto controlar a entrada de animais vindos de
outros países seja para a utilização
como bichos de estimação, criação
comercial, particular ou ainda a exibição
em shows e espetáculos.
Fonte: MMA – Ministério do Meio
Ambiente (www.mma.gov.br)
Assessoria de imprensa