IBAMA INVESTE
R$ 11 MILHÕES EM AÇÕES
EMERGENCIAIS DE COMBATE A INCÊNDIOS
Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Agosto de 2001
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O Ibama investirá
R$ 11 milhões para implementar, a partir de hoje,
um conjunto de ações emergenciais destinadas
a prevenir e combater incêndios florestais nos Estados
do Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão
e na região de intersecção entre
Rondônia e Acre, onde os satélites apontam
este ano aumento do número de focos de calor. O
monitoramento da área será feito através
de uma Central de Operações de Prevenção
e Combate aos Incêndios Florestais, inaugurada ontem
pelo presidente do Instituto, Hamilton Casara. A fiscalização
e o combate ao fogo feito pelas brigadistas foram reforçados
para evitar os graves prejuízos ambientais provocados
pelos incêndios. A central de operações
conta com monitoramento diário feito por especialistas
com base nos dados de vários satélites que
rastreiam todo o território nacional.
O Ibama disponibilizou ainda quinze aeronaves (sete helicópteros
equipados com bambi-bucket, seis airtractor para combates
diretos e dois aviões de reconhecimento) para as
ações emergenciais. Ao se detectar um incêndio,
as equipes em terra serão acionadas imediatamente
através de equipamentos autotrac, que permitem
comunicação on-line, por satélite,
durante vinte e quatro horas. Ao todo, duas mil e setecentas
pessoas estão mobilizadas para o esforço
que deverá durar até o fim da estiagem.
Houve remanejamento de fiscais e pessoal de combate para
os Estados onde a situação é mais
crítica. Parcerias feitas com os governos estaduais
aumentarão ainda mais o campo de ação
neste ano. Os Corpos de Bombeiros e a Força Tarefa
Nacional também estarão de prontidão.
A prioridade do Ibama é manter a redução
do número de incêndios florestais em todo
o país, com prioridade para as vinte e cinco Unidades
de Conservação Federais identificadas como
as mais propícias à ocorrência de
fogo.(Veja mapa). A partir de agora estão proibidas
as autorizações de queima em torno dessas
unidades, para evitar que o fogo atinja as áreas
protegidas. Os proprietários rurais que desrespeitarem
a determinação ou fizerem a queima ilegal
em qualquer região sem a autorização
dos órgãos ambientais terão suas
propriedades identificadas. Com base nos dados do satélite,
que dá informações georeferenciadas,
as multas de R$ 1.500 por hectare queimado ilegalmente
serão aplicadas e enviadas pelo correio aos proprietários.
Fonte: MMA – Ministério do Meio
Ambiente (www.mma.gov.br)
Assessoria de imprensa