ONGs MANIFESTAM
APOIO A SARNEY FILHO
Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Agosto de 2001
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Entidades não-governamentais
manifestaram solidariedade e reconhecimento ao ministro
do Meio Ambiente, José Sarney Filho, pelo empenho
da defesa do Código Florestal brasileiro. Através
de documento, representantes do Fundo Mundial para a Natureza
(WWF), Greenpeace, Instituto de Estudos Sócio-Econômicos
(INESC), Instituto Socioambiental (ISA) e Rede de ONGs
da Mata Atlântica afirmaram estar certos do compromisso
do ministro com a integridade das florestas brasileiras.
A íntegra do documento: "As organizações
abaixo-assinadas agradecem o vosso empenho em defender
o Código Florestal brasileiro e repudiam as manifestações
desrespeitosas de parlamentares descompromissados com
o desenvolvimento sustentável do país, ocorrida
durante audiência pública na Câmara
dos Deputados. A defesa dos interesses coletivos e difusos
é uma missão árdua e muitas vezes
inglória, porém, a dedicação
a ela dignifica o homem público.Certos de vosso
compromisso com a integridade das florestas brasileiras,
manifestamos nossa solidariedade e reconhecimento".
O secretário executivo do MMA, José Carlos
Carvalho, disse que esse é um momento crucial para
o Código Florestal. "É um momento em
que a sociedade brasileira, via Congresso Nacional, está
decidindo o que realmente quer fazer com as florestas
do país", destacou.
Segundo José Carlos Carvalho, o Brasil, nos últimos
anos, vem apresentando aumento de produção
agropecuária e, com isso, reduzindo a área
cultivada. "Não faz sentido, portanto, insistir
no modelo de expansão da fronteira agrícola
sobre os remanescentes florestais do país",
afirmou. "Essa realidade é ainda mais gritante
na Mata Atlântica, cuja cobertura original foi reduzida
a apenas 7%", concluiu.
A Medida Provisória do Código Florestal
defendida por Sarney Filho fixa em 80% a extensão
de mata nativa a ser preservada nas propriedades rurais
situadas em áreas de floresta amazônica e
em 35% nas áreas de cerrado da região. Os
ruralistas querem reduzir estes percentuais.
Fonte: MMA – Ministério do Meio
Ambiente (www.mma.gov.br)
Assessoria de imprensa