PESQUISA VAI MOSTRAR
COMPORTAMENTO DO
BRASILEIRO EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Agosto de 2001
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O Ministério do
Meio Ambiente e o Instituto de Estudos da Religião
(Iser) querem saber o que o brasileiro pensa sobre meio
ambiente e consumo sustentável. Para isso, o Ibope
inicia este mês uma pesquisa qualitativa, a partir
de parceira entre o MMA/Secretaria de Qualidade Ambiental
(SQA) e o Iser. Os trabalhos se estenderão até
dezembro, concentrados em 136 municípios das cinco
regiões brasileiras, com a aplicação
de 2000 questionários.
Nos questionários, os entrevistados poderão
apontar os principais problemas ambientais que afetam
a população mundial hoje, indicar alternativas
sobre as formas de combater a poluição,
conferir o comportamento em relação à
prática da reciclagem e da coleta seletiva, entre
outros itens. O estudo abordará ainda temas como
redução de consumo e utilização
racional dos recursos renováveis.
Com a aplicação dos questionários
e a análise quantitativa das respostas, será
possível avaliar a importância que as pessoas
dão aos problemas ambientais e como se comportam
em relação à sustentabilidade e ao
consumo. Essa é a terceira edição
da pesquisa, que já ocorreu em 1992 e 1997.
"O Ministério do Meio Ambiente é parceiro
numa pesquisa feita a cada quatro anos e que vem acompanhando
a evolução do pensamento do brasileiro em
relação às questões ambientais
desde com a Rio-92, quando teve início uma série
de mudanças de padrões e conceitos",
destacou o secretário de Qualidade Ambiental do
MMA, Eduardo Novaes.
De acordo com o secretário, a pesquisa fornecerá
dados sobre o comportamento das pessoas em relação
ao consumo sustentável, comparando que mudanças
já ocorreram, se o desperdício vem aumentando
ou diminuindo e qual é o padrão atual de
comportamento do brasileiro quando se trata de questões
ambientais e de sustentabilidade. "Esse trabalho
é importante porque teremos sustentação
para formularmos políticas públicas, principalmente
na área do desenvolvimento sustentável.
Com isso, haverá a possibilidade de se identificar
onde essas políticas devem ser implantadas para
que tenham uma maior eficácia", ressaltou
Eduardo Novaes.
Fonte: MMA – Ministério do Meio
Ambiente (www.mma.gov.br)
Assessoria de imprensa