IBAMA LANÇA
O PROGRAMA PLANTE MOGNO NA AMAZÔNIA
Panorama Ambiental
Brasília (DF) Brasil
Novembro de 2001
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O presidente do Ibama,
Hamilton Casara, lança no próximo dia 3
de dezembro, em Ouro Preto do Oeste, Rondônia, o
programa Plante Mogno, destinado a estimular o plantio
da espécie consorciada às lavouras de cacau,
café, seringueira, cupuaçu, açaí
e citrus na Amazônia. O plantio conjunto de mogno
e culturas permanentes pode minimizar o ataque de pragas
e reduzir o custo de implantação dessa importante
espécie florestal. A solenidade de lançamento
do programa será às 9 horas no Centro de
Treinamento (Centre) localizado no Km 25 da estrada Jiparaná-Ouro
Preto do Oeste.
Na primeira fase do programa, o Ibama distribuirá
entre os produtores rurais setenta e duas mil sementes
de mogno selecionadas. As sementes foram produzidas em
árvores plantadas na Esplanada dos Ministérios,
em Brasília. Depois de Rondônia, o programa
será levado ao Pará.
Nativa de vários estados da Amazônia, o mogno
é a mais valiosa espécie florestal da América
do Sul. Seu preço para exportação
em madeira serrada pode ultrapassar mil dólares
o metro cúbico. Considerada uma árvore de
grande porte, o mogno pode atingir até quarenta
metros de altura. Plantado de maneira consorciada, a árvore
cresce, em média, 2 a 3 metros por ano e pode produzir
cerca de três metros cúbicos de madeira serrada
aos vinte e cinco anos de idade. O mogno é uma
madeira dura e resistente, imune ao ataque de cupins.
Segundo o coordenador-geral de Gestão de Recursos
Florestais do Ibama, Randolf Zachow, a exportação
de mogno brasileiro gerou cerca de dois bilhões
de dólares nas últimas três décadas.
Para organizar a extração de forma racional
e reduzir a possibilidade de extinção do
mogno, o governo brasileiro suspendeu novas concessões
para a exportação da madeira por tempo indeterminado.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa