SÃO PAULO
PODE UTILIZAR TECNOLOGIA AUSTRALIANA PARA AMPLIAR
USO DE ENERGIA SOLAR, EÓLICA E DE BIOMASSA
Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Dezembro de 2001
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Tecnologia australiana
poderá ajudar a solucionar alguns problemas em
nosso País, especialmente na área de energia
alternativa, como a solar, eólica e de biomassa.
Este o objetivo da carta de intenções assinada,
hoje (20/11), pelo secretário estadual do Meio
Ambiente, Ricardo Tripoli, e o cônsul geral da Austrália,
em São Paulo, Gerard Seeber, para o desenvolvimento
de atividades de cooperação na área
ambiental.
Segundo Seeber, "é preciso conhecer o potencial
de trabalho conjunto para viabilizar maiores investimentos
no Brasil" e, com essa finalidade, ficou acertada
que, dentro de dois meses, será realizada uma reunião
com representantes de prefeituras do Estado de São
Paulo para que o consulado australiano mostre as experiências
de sucesso em seu país, que possam contribuir para
o desenvolvimento dos municípios.
Além de energia alternativa, a Austrália
domina a tecnologia para a remediação do
solo e águas subterrâneas, minimização
da poluição do ar e da água e turismo
ecológico. Para incrementar o intercâmbio
de informações e de tecnologias, o Conselho
de Relações América Latina-Austrália,
presidido pelo consultor Bernard Weelahan, está
organizando o "Australia Festival 2002", em
setembro do próximo ano, que terá como tema
"Green Australia".
Para Tripoli, existe a necessidade imediata de buscar
soluções para o destino correto de resíduos
sólidos e abrir mercado para materiais recicláveis
e, principalmente, procurar processos alternativos para
produzir energia limpa, enfatizando a necessidade de baixar
o custo e expandir o uso da energia solar, com a tecnologia
utilizada na Austrália.
O secretário do Meio Ambiente convidou o cônsul
australiano para conhecer as unidades de conservação
do Estado de São Paulo. Em contrapartida, mostrou
interesse em conhecer as técnicas de ecoturismo
praticadas nas 14 reservas da Austrália. E como
curiosidade, Tripoli contou que as primeiras sementes
das áreas de manejo de madeira recebidas pelo Instituto
Florestal, vieram da Austrália.
Fonte: SMA – Secretaria Estadual de
Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Reportagem: Renato Egydio