Dados meteorológicos
indicam que os baixos índices pluviométricos
nos meses de junho a outubro favorecerão
a ocorrência de incêndios florestais.
Por este motivo, o DEPRN - Departamento Estadual
de Proteção dos Recursos Naturais,
órgão vinculado à Secretaria
Estadual do Meio Ambiente, iniciou a Operação
Mata-Fogo, como faz todos os anos, associando-a
a outros eventos de educação ambiental
e conscientização da comunidade.
Aproveitando o ensejo da Semana do Meio Ambiente,
foram programados vários eventos. Na terça-feira
(4/6), às 19,30 horas, a coordenadora da
Operação Mata-Fogo, Marília
Aún, participará da II Semana do Meio
Ambiente, promovido pela Centro Superior de Primavera,
com uma exposição e palestra sobre
incêndios florestais.
Na quarta e quinta-feira (5 e 6/6), será
realizado um treinamento para a formação
de uma brigada de incêndio, com a participação
de 40 universitários da região, que
se qualificarão para agir no combate e prestação
de primeiros socorros em casos de incêndio
florestal. O curso será realizado na Casa
da Cultura, em Primavera, região de Rosana,
no Interior de São Paulo.
O DEPRN estará presente durante toda a semana
no evento promovido pelo SESI Ipiranga, na Rua Moreira
de Godoy, 226, com uma exposição sobre
a fauna do Estado.
A Prefeitura de Botucatu, junto com o DEPRN e Organizações
Não-Governamentais da região, programou
uma atividade sobre preservação e
degradação florestal para celebrar
o Dia Internacional do Meio Ambiente, na quarta-feira
(5/6). O local é a Praça Rubião
Junior, em Botucatu, das 9 às 16 horas.
Operação Mata-Fogo
Dados do DEPRN, que implementa
a Operação Mata-Fogo, mostram que
em 2001 ocorreram 4.460 focos de incêndios
atingindo 8.067,53 hectares de matas. O período
mais crítico foi o mês de agosto, quando
foram registrados 1.479 focos, caindo para 372 em
outubro. Os tipos de vegetação afetadas
foram: matas e capoeiras, com 722 focos e 1.489,12
hectares de área; campos, com 1.216 focos
e 2.300,67 hectares; cerrados, com 211 focos e 421,90
hectares; campos de cerrado, 316 focos e 2.297,16
hectares; cerradão, com 78 focos e 240, 49
hectares; várzeas, com 1.696 focos e 612,35
hectares; e restingas, com 20 focos e 1,43 hectare.
Os registros incluem também áreas
de reflorestamento, com 201 focos envolvendo 331,41
hectares. Segundo o levantamento, 200 ocorrências
foram criminosas e 210 acidentais.