“Além da atividade ambiental, os policiais
estão sendo requalificados para atender
as demandas voltadas à segurança
no meio rural”, explica Robis. Essa iniciativa
foi tomada para atender as expectativas das
comunidades que residem no campo, que reclamavam
maior presença do policiamento.
O comando da Polícia Ambiental promoveu
o necessário treinamento dos policiais,
oferecendo cursos para o manuseio adequado
de armas de grande impacto, como as pistolas
.40, aulas de legislação de
segurança e técnicas de abordagem.
Além disso, guarneceu a corporação
com armamentos pesados e 80 veículos
Land Rover, devidamente reformadas, em maio
último. O material foi destinado aos
batalhões das cidades de São
Paulo, Birigüi, Guarujá e São
José do Rio Preto.
Polícia do campo
Segundo Robis, comparando dados estatísticos
das ocorrências policiais nos primeiros
semestres de 2002 e de 2003, já é
possível avaliar alguns resultados
do Programa de Patrulhamento Rural. De janeiro
a junho deste ano, 18.173 pessoas foram revistadas
em todo o Estado pela Polícia Ambiental,
3.871 pessoas a mais que no ano passado. As
fiscalizações de veículos
e condutores também cresceram, assim
como as operações de policiamento
preventivo, que de 2.734 nos primeiros seis
meses de 2002 chegaram a 4.607 no mesmo período
deste ano.
As estatísticas de 2003 também
registram dados novos, como o número
de furtos, detenções por porte
ilegal de armas, consumo ou tráfico
de drogas e prisões de pessoas procuradas.
“Hoje nada está escapando, nem mesmo
auto de infração de trânsito”,
comenta o tenente Robis.
O tipo de ocorrências, mesmo as de natureza
ambiental, também mudou. É o
caso da apreensão de 30 mil rótulos
de vidros de palmito e milhares de vidros
em uma empresa, em Campinas. Ações
dessa natureza ocorriam na mata, levando à
prisão dos criminosos próximos
à palmeira derrubada ou em veículos
transportando os palmitos “in natura”.
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