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PEIXE-BOI - FOTOGRAFIAS
DE UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO
Panorama
Ambiental
Recife (PE) - Brasil
Fevereiro de 2003
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De 05 a 16 de Fevereiro,
na Praça de Eventos do Shopping Center Recife,
acontece a Exposição Fotográfica
"Viva o Peixe-boi", organizada pela Fundação
Mamíferos Aquáticos, pelo Centro Mamíferos
Aquáticos/IBAMA e com o apoio do Shopping
Recife e Patrocínio Oficial da PETROBRAS.
São 28 fotos do peixe-boi marinho (Trichechus
manatus) e de atividades realizadas pelo Projeto
Peixe-boi para a conservação desta
espécie de mamífero aquático
mais ameaçada de extinção no
Brasil. As imagens foram registradas pelo fotógrafo
Luciano Candizani e também foram utilizadas
para o livro "Peixe-boi - a história
da conservação de um mamífero
brasileiro", de Sérgio Túlio
Caldas e Régis Pinto de Lima, lançado
no ano passado. É o primeiro registro de
imagens fotográficas do peixe-boi no Brasil
em ambiente natural, com fotos sub-aquáticas
e a rotina do animal.
Também será lançado o CD-Rom
com a História do Projeto Peixe-boi - uma
produção que está sendo elaborada
há dois anos e que contém dados históricos
da presença da espécie no Brasil e
do trabalho realizado pelo Projeto Peixe-boi há
22 anos.
Ao visitar a Exposição Fotográfica,
no Shopping Recife, o visitante vai poder conhecer
um pouco mais deste animal, ao mesmo tempo grande
e dócil e aprender um pouco sobre a conservação
desta espécie.
Histórico - O Projeto Peixe-boi existe há
22 anos e desde então vem se dedicando ao
levantamento do status de conservação,
pesquisas, resgate e reintrodução
de peixes-bois marinhos. O Projeto tem sua sede
no Centro Mamíferos Aquáticos/IBAMA,
onde fica localizado o Eco-Parque Peixe-boi e Cia,
e unidades executoras nos estados de Alagoas, Paraíba,
Ceará, Piauí e Maranhão.
Atualmente, 18 peixes-bois estão sob os cuidados
do Projeto Peixe-boi, na Ilha de Itamaracá/PE.
Dez filhotes nas piscinas de reabilitação,
que serão reintroduzidos ao habitat assim
que atingirem a idade e as condições
de saúde necessárias, e Oito animais
nos oceanários de visitação
- que, por não poderem mais voltar ao ambiente
natural, são utilizados em pesquisas e na
educação ambiental dos visitantes.
O Projeto Peixe-boi também tem se preocupado
com a conservação do Peixe-boi Amazônico
(Trichechus inunguis). Desde 2000 já aconteceram
5 expedições, aos estados do Amazonas
e do Pará, com mais de 100 dias de campo
e 300 localidades visitadas, com quase 500 entrevistas.
Na Amazônia ainda existe o costume da captura
intencional do peixe-boi para alimentação
e aproveitamento da carne, ossos e gordura do animal.
As expedições estão realizando
o diagnóstico do status de conservação
da espécie e campanhas de conscientização.
Visite o Eco-Parque
Peixe-boi & Cia
O Centro Mamíferos
Aquáticos (CMA/IBAMA), localizado na Ilha
de Itamaracá, Pernambuco, recebe, anualmente,
uma média de 60 mil pessoas, interessadas
em ver de perto o peixe-boi marinho - a espécie
aquática mais ameaçada de extinção
do Brasil.
Em 2000, o CMA/IBAMA, em comemoração
aos 20 anos do Projeto Peixe-boi, com recursos do
Ministério do Meio Ambiente, e apoio da Fundação
Mamíferos Aquáticos, deu início
a construção do Eco-Parque Peixe-Boi
& Cia, com o objetivo de incrementar as atividades
de educação ambiental voltadas para
os ecossistemas costeiros e mamíferos aquáticos.
Trata-se do primeiro eco-parque do Brasil voltado
para a pesquisa e conservação dos
mamíferos aquáticos, em especial,
o peixe-boi marinho (Trichechus manatus). O projeto
inicial do Eco-Parque está dividido em duas
etapas. A primeira, já concluída,
foi inaugurada em março de 2002. Nesta etapa,
foi concluído o cinema, com o formato de
um peixe-boi e capacidade para 120 pessoas, a estrutura
do Museu da Evolução (que contará
a evolução dos mamíferos aquáticos),
além da plataforma de acesso simultâneo
ao museu e aos oceanários.
Além dos oceanários, o visitante também
pode ver uma exposição fotográfica
sobre os peixes-bois marinhos e assistir a filmes
sobre os mamíferos aquáticos e seus
habitats.
A visitação acontece de terça
a domingo, das 10h às 16hs. A entrada custa
R$ 3,00 (três reais). Escolas públicas
que agendam suas visitas para os dias de semana
não pagam entrada. Crianças até
um metro de altura e pessoas com mais de 65 anos
também não pagam.
Em 2003, o Eco-Parque também contará
com uma Eco-loja e uma Lanchonete dentro de suas
instalações. Para a segunda etapa
do Eco-Parque estão previstos o projeto interno
do Museu da Evolução (que tem por
objetivo apresentar a história evolutiva
dos cetáceos, sirênios e pinípedes),
uma passarela de madeira para visitação
ao manguezal, além de novas instalações
para atender os visitantes e playground temático.
Esta segunda etapa do Eco-Parque está em
fase de captação e recursos.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa