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AMAZONAS SERÁ PARCEIRO
DO IBAMA,
GARANTE SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Janeiro de 2003
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"O Amazonas deseja
o sucesso do Marcus Barros nesta nova missão
e ao mesmo tempo oferecemos o nosso Estado para ser
um dos atores principais desta nova política",
afirmou o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável do Amazonas, Virgílio Viana,
em entrevista concedida durante a solenidade de posse
do novo presidente do Ibama. Segundo ele, a política
do atual governo estadual coloca como eixo central
de desenvolvimento a política ambiental e isso
dá a oportunidade de se fazer uma parceria
estreita com o Ibama.
O secretário atesta ser muito positivo o fato
de ter na presidência do Ibama uma pessoa com
uma vivência e origem no Amazonas. Ele justifica,
afirmando entender que o ponto mais estratégico
da gestão ambiental no Brasil é a Amazônia,
e que dentro da Amazônia, o estado que tem maior
dimensão, sendo mais bem preservado é
o Amazonas. "Uma pessoa que tenha o acúmulo
de conhecimentos, como é o caso do Marcus Barros,
sobre essa parte do Brasil é fundamental e
vai casar muito bem com a política adotada
pelo governador Eduardo Braga, porque é raro
um governador que coloque como eixo central da política
de desenvolvimento a política ambiental. É
muito importante também o fato dele ser egresso
da comunidade científica, o que significa uma
aproximação entre o processo das decisões
políticas e o saber científico. Ele
terá oportunidade de encurtar esta distância
e trazer a ciência para instrumentalizar o Ibama,
para que o Instituto tenha uma ação
ainda mais eficaz do ponto de vista dos instrumentos
que estão à sua disposição".
Com relação à atuação
do Ibama no Amazonas, Virgílio Viana acredita
que o ponto mais importante neste momento seja uma
revisão das relações entre o
Ibama e o Estado, na definição de competências.
"Hoje existe uma sobreposição em
várias áreas, que é desnecessária.
A meu ver a revisão destas atribuições
é muito importante e seria interessante buscar
uma definição de nichos, ou seja s vocações
de uma e de outra instância de gestão".
Ele aponta como segundo ponto a implementação
de uma forma de gestão ambiental, através
de uma ação mais de apoio a transição
do ilícito para o lícito, do que apenas
a penalização do ilícito. "Para
isso a gente precisa aproximar mais o processo de
tomada de decisão dos usuários, simplificar
mais, criar mais instâncias de diálogo.
A meu ver esta talvez seja uma trajetória de
um passo que o Ibama já vem dando. Talvez seja
só acumular um pouco mais de reflexão
nesse sentido e dar mais energia a esta direção,
na qual o Ibama vem caminhando especificamente no
Amazonas com a gestão do Dr. Leland, que é
bastante positiva nesta direção",
reconhece Viana.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa
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