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BRASIL RECUPERA
MOGNO EXPORTADO
SEM COMPROVAÇÃO DE ORIGEM
Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Julho de 2003
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Uma operação
conjunta entre o Ibama, Polícia e Receita
Federais e a ONG Greenpeace apreendeu no porto de
Paranaguá (PR), no último dia 4, um
contêiner onde estavam 32,184 m3 de lâminas
de mogno – quantidade que, se estendida, cobriria
uma área equivalente a seis campos de futebol.
É a primeira vez que o governo brasileiro
recupera uma carga de mogno que já aportara
em outro país.
O mogno chegou ao Brasil no navio CSAV NEW YORK,
vindo do porto de Norfolk, estado da Virgínia
(EUA). Em seu percurso por águas brasileiras,
o navio foi monitorado pela Marinha e pelo Ibama,
por meio da Divisão de Fiscalização
Aeroportuária e Portuária, da Diretoria
de Proteção Ambiental e gerências-
executivas de Pernambuco, São Paulo e Paraná.
O governo norte-americano recusou o desembarque
da madeira em seu país por entender que o
produto contraria normas da CITES ao não
comprovar a sua origem certificada. O transporte
até os Estados Unidos foi realizado por força
de uma liminar que autorizou a exportação
pelo porto de São Francisco do Sul (SC),
em maio de 2002.
O Ibama conseguiu cassar essa licença com
base na condição irregular dos planos
de manejo florestal apresentados pela empresa Laminort,
de Curitiba (PR). A empresa foi multada em R$ 16
mil, por ter comercializado madeira sem origem legal.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa