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FEPAM APONTA
AS “ÁREAS CRÍTICAS”
DO LIXO DOMICILIAR NO RS
Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Outubro de 2003
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As regiões
Nordeste, Litoral Norte e Metropolitana de Porto
Alegre são consideradas como "áreas
críticas", quanto à destinação
dos resíduos sólidos urbanos (lixo
doméstico), pela Fundação Estadual
de Proteção Ambiental "Henrique
Luís Roessler". A informação
foi transmitida na tarde de ontem (16 / 10) aos
membros do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema),
pela equipe técnica do Serviço de
Resíduos Urbanos da Divisão de Saneamento
Ambiental (SRU / DISA) da Fepam.
Um relato sobre a situação dos resíduos
urbanos, hospitalares e industriais integrou a pauta
da 57ª Reunião Ordinária do Consema.
Segundo a Fepam, a quantidade de resíduos
gerados desafia o manejo adequado dos aterros sanitários
e torna necessária a sua ampliação
ou definição de novas áreas.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre ,
por exemplo, o Aterro Santa Tecla (Gravataí)
tem licenciamento da Fepam somente até fevereiro
do próximo ano.
Evolução positiva - Mesmo com problemas
bem definidos, no entanto, o equacionamento da situação
do lixo urbano tem evoluído satisfatoriamente.
Segundo os técnicos Andréa Garcia
e Sérgio Rohde, hoje 82% da população
gaúcha (estimada em cerca de 10 milhões
de habitantes) tem resíduos encaminhados
para aterros sanitários regulares, licenciados
pela Fepam; 6% dos aterros estão em fase
de regularização e 12% estão
em situação irregular.
Dos 497 municípios do RS, 303 (61%) estão
em situação regular quanto à
destinação do lixo, 85 (42) estão
em regularização e 152 (31%) estão
irregulares, depositando os resíduos em "lixões".
Embora seja expressivo o número de municípios
irregulares quanto ao lixo urbano, 147 contam com
menos de 50 mil habitantes e somente um - Uruguaiana
- tem mais de 100 mil habitantes.
Fonte: Secretaria Estadual do Meio
Ambiente do Rio Grande do Sul
Assessoria de imprensa