|
CÂMARA
TÉCNICA DE PESCA E AQUICULTURA
É DISCUTIDA NO PARÁ
Panorama
Ambiental
Belém (PA) – Brasil
Dezembro de 2003
|
|
O Ibama discute com
40 instituições governamentais e não
governamentais, nesta terça feira (16) às
14 horas na Universidade Federal Rural da Amazônia
(UFRA), a criação da Câmara
Técnica de Pesca e Aquicultura. O órgão
terá caráter consultivo e visa contribuir
na Política Nacional dos Recursos Pesqueiros.
No Pará a CT de Pesca e Aquicultura vai deliberar
sobre os recursos pesqueiros marinhos, estuarinos,
lacustres e continentais envolvendo Pesca Artesanal
e Industrial no Estado do Pará.
A discussão do Regimento de criação
da Câmara Técnica de Pesca e Aquicultura
será coordenada pelo IBAMA - Gerências
Executivas de Belém Marabá e Santarém,
o Centro de Extensão e Pesquisa Pesqueira
do Norte (CEPNOR) e a Coordenação
Geral de Recursos Pesqueiros (CGRP) do órgão
em Brasília.
A Pesca no Estado do Pará representa grande
importância sob o ponto de vista econômico
e social. Os dois segmentos produtivos, artesanal
e industrial, contribuem como os principais produtores
de pescado do Brasil. O segmento artesanal envolve
contigente formal e informal de cerca de 120 mil
pescadores.
Cerca de 50 mil estão filiados as 65 Colônias
de pescadores e pescadoras artesanais existentes
no Pará e são responsáveis
por 60% do total do pescado produzido no Estado.
As mulheres representam hoje cerca de 10.6% do total
de pescadores. Trabalham, sobretudo na captura de
mariscos, no beneficiamento de produtos de pesca
e na confecção e reparo de apetrechos
da pesca.
O Pará é também pioneiro na
criação de Associação
de Mulheres Pescadores na zona do salgado paraense,
região litorânea do Estado. O município
de Soure na Mesoregião do Marajó ostenta
o título da primeira Colônia de Pescadores
do Brasil, fundada em 1918.
Estudos garantem que 20% das Colônias do Estado
do Pará tem mais de 50 anos de fundação
e 57% delas foram criadas nos últimos 20
anos. Dados da Federação dos Pescadores
(FEPA), estimam em 50 mil pescadores artesanais
filiados às Colônias, que representam
48% do total estimado da categoria no Pará.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de Imprensa