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IBAMA ESTIMULA
AÇÕES DE
INCLUSÃO SOCIAL EM TODO O PAÍS
Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Outubro de 2003
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Com a implementação
de ações que estimulam a inclusão
social, o Ibama vem contribuindo efetivamente para
melhorar a qualidade de vida e promover a cidadania
dos brasileiros. Um exemplo disto é a criação
os Conselhos Gestores das Unidades de Conservação
administradas pela Diretoria de Ecossistemas do
Ibama. Com os conselhos implantados em quase 30
unidades, entre parques e florestas em todo o país,
a comunidade decide seu nível de organização
e de relacionamento com o mercado, as ações
e as atividades de geração de renda
que podem ser desenvolvidas nestes ambientes.
As Reservas Extrativistas (Resex), além de
preservarem a floresta e recuperarem áreas
degradadas, geram alimentos, artesanatos e outros
produtos comercializados internamente e até
exportados. O Centro Nacional de Desenvolvimento
Sustentado das Populações Tradicionais
(CNPT) do Ibama, orienta as comunidades ribeirinhas
e extrativas para que resgatem técnicas tradicionais
de cultivo, coleta e produção sustentáveis
dos recursos naturais das Resex onde vivem, como
fonte de renda.
No Centro de Plantas Medicinais e Aromáticas,
a Diretoria de Florestas do Ibama iniciou a implantação
de um projeto nacional de conscientização
das comunidades para o cultivo e o uso sustentável
destas espécies nativas, como alternativa
terapêutica e de diversificação
da renda de milhares de pessoas. O projeto também
incentiva o manejo de outras fontes extrativistas
da agricultura familiar.
Pará - Outro exemplo de inclusão social
estimulado pelo Ibama é o “Plano de Gestão
Ambiental do Pará”, desenvolvido pela Diretoria
de Gestão Estratégica do Ibama. O
plano prevê o resgate da cidadania e o fim
dos conflitos agrários naquele estado, com
a promoção do ordenamento fundiário
e a regularização das áreas
públicas e privadas do Pará, indispensáveis
para a criação de novos empreendimentos
e a contratação legal de mão-de-obra
local.
A distribuição gratuita de documentação
civil às populações tradicionais
que vivem nas florestas do Acre é outra iniciativa
de inclusão social do Ibama, em articulação
com o movimento dos seringueiros. A ação,
executada em parceria com o Tribunal de Justiça
do Acre, dará cidadania, perspectivas de
emprego e melhoria de qualidade de vida para mais
de 11 mil moradores das Reservas Extrativistas do
Alto Juruá e de Chico Mendes.
De acordo com o IBGE, 68,38% dos acreanos não
têm registro de nascimento. O Ibama acredita
que o mapeamento estatístico protegerá
os povos da floresta dos atravessadores e dos agentes
da biopirataria. Serão expedidos gratuitamente
os seguintes documentos: registro de nascimento,
CPF, carteira de identidade e de trabalho, título
de eleitor, certidão de casamento e de óbito,
alistamento militar e exame de DNA para reconhecimento
de paternidade.
Pesca - A pesca amadora é uma das atividades
turísticas que mais crescem no país.
A Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros dispensa
a licença de pesca amadora a aposentados
ou maiores de 60 anos (mulher) e de 65 anos (homens)
e a menores de 18 anos - esses sem direito a transportar
o pescado. A prática alia lazer e entretenimento
de baixo custo à preservação
das espécies. Pescadores do Brasil e do exterior
buscam a região Norte, onde há uma
rede hoteleira especializada, gerando renda e emprego
à população local.
Fiscalização - As ações
de fiscalização desenvolvidas em todo
o país e nas fronteiras pela Diretoria de
Proteção Ambiental (Dipro) do Ibama,
visam coibir a degradação ambiental
que inviabiliza assentamentos rurais e/ou degradam
recursos necessários ao desenvolvimento nacional
sustentado e à geração de novos
empregos. Ao punir os infratores e inibir a ilegalidade,
a fiscalização busca o acesso eqüitativo
ao patrimônio ambiental, essencial também
para a promoção do turismo, a preservação
dos biomas, a elevação da qualidade
de vida o do índice de desenvolvimento humano.
Com a recente criação da Divisão
de Fiscalização Aeroportuária,
a Dipro deu um grande passo no combate ao tráfico
de animais silvestres e à biopirataria em
portos e aeroportos das principais capitais do país.
Ao reprimir a biopirataria, o Ibama pretende impedir
a expropriação e o patenteamento fora
do país de materiais genéticos e de
substâncias naturais produzidas a partir de
plantas e de animais da rica biodiversidade brasileira.
A Diretoria acredita que a proteção
e a valorização do conhecimento tradicional
no uso de substâncias naturais, principalmente
na medicina, impulsionará a inclusão
social.
A longo prazo, o “Plano de Prevenção
e Controle de Desmatamento e Queimadas e Exploração
Madeireira Ilegal na Amazônia Brasileira”
trará para a ilegalidade os exploradores
clandestinos de recursos naturais, combatendo o
sub-emprego e o trabalho escravo e infantil, rompendo
com a exploração predatória.
Licenciamento - A estruturação do
setor de Licenciamento Ambiental do Ibama permitirá
que as comunidades participem dos debates e exijam
ações compensatórias em locais
alvo de possíveis obras. O novo modelo pretende
resguardar o país da ocorrência de
acidentes ambientais graves e colocar a comunidade
como protagonista de seu próprio destino.
Essa diretoria também está mudando
o padrão de licenciamento para a construção
de hidrelétricas, exploração
de gás e de petróleo, resguardando
o meio ambiente e preservando o modo de vida das
populações locais.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de comunicação