Marina Silva, os ministros do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome, Patrus Ananias,
e da Aqüicultura e Pesca, José
Fritsch, além do secretário
de Recursos Hídricos do MMA, João
Bosco Senra, e Marcos Freitas, representando
a Agência Nacional de Águas (ANA).
Marina Silva lembrou que o Ministério
do Meio Ambiente vem desenvolvendo um trabalho
em parceria com os mais variados segmentos
da sociedade, com os Comitês de Bacias
Hidrográficas, com o Conselho Nacional
de Recursos Hídricos (CNRH) e ainda
com outros setores organizados, para levar
água de boa qualidade a uma parcela
da sociedade brasileira que ainda sofre com
a escassez ou com a poluição
do recurso. "A construção
de um milhão de cisternas no semi-árido
(Sede Zero), o Programa Água Doce,
a ampliação do CNRH, o combate
à desertificação, a construção
do Plano Nacional de Recursos Hídricos
e outras iniciativas são exemplos de
iniciativas desenvolvidas em parceria com
a sociedade civil e outras instâncias
de governo".
De acordo com a ministra Marina Silva, o Sede
Zero deverá ser ampliado para que possa
fomentar a produção em comunidades
isoladas. Atualmente, as cisternas têm
fornecido dez litros para cada pessoa a cada
dia, suficientes apenas para a satisfação
das necessidades básicas de um ser
humano. Com a ampliação, poderão
ser fornecidos até 40 litros por dia
para cada pessoa, conforme recomendação
da Organização das Nações
Unidas (ONU).
O ministro do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome, Patrus Ananias, afirmou durante
o lançamento da Campanha que irá
sugerir como temas para as campanhas eleitorais
em nível municipal deste ano a proteção
aos recursos hídricos (nascentes, rios,
lagos) e também o combate à
fome. "A água é um recurso
fundamental para o combate à fome.
O país tem enormes potencialidades
para que a população não
sofra com sede e nem com fome", ressaltou.
O Brasil possui uma das maiores reservas de
água potável do mundo. No entanto,
o país registra altos índices
de desperdício. De acordo com o relatório
da última reunião do Parlamento
Latino Americano, realizada em 2003, no México,
o Brasil joga fora cerca de 40% da água
potável destinada ao consumo humano.
A média ideal para a ONU é de
20%. Na América Latina, apenas Argentina
e Chile apresentam índices menores.
Fonte: MMA – Ministério
do Meio Ambiente/Ascom (www.mma.gov.br)
Assessoria de imprensa (Martin D’Ávila)
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