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PARQUE DO
IGUAÇU QUER SER REFERÊNCIA
EM PESQUISAS CIENTÍFICAS
Panorama
Ambiental
Foz do Iguaçu (PR) – Brasil
Fevereiro de 2004
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O Parque Nacional
do Iguaçu, localizado no Oeste do Paraná,
quer se transformar em referencial em pesquisas
científicas desenvolvidas em unidades de
conservação. Para isso acontecer a
atual administração vem firmando convênios
de cooperação com instituições
de ensino superior e organizações
não governamentais (ongs). A intenção
é aumentar o número de pesquisas,
especialmente na área de uso público,
educação ambiental e manejo da fauna
e flora.
Atualmente 11 pesquisas estão sendo desenvolvidas
na unidade: levantamento da mastofauna (mamíferos)
em trilhas; levantamento de animais por atropelados
na BR-277 e seu aproveitamento para estudos de biologia
da conservação; registro de ataques
de quatis; estudo da biodiversidade aquática;
avaliação de patologias e diagnóstico
ecológico e laboratorial de carnívoros
silvestres; avaliação da educação
ambiental na Escola Parque; monitoramento dos helipontos
no centro de Visitantes; monitoramento do circuito
M'Boi; análise do impacto das atividades
de esporte de aventura; Brasil das Águas
e o monitoramento da biodiversidade em bacias do
rio Iguaçu.
No refúgio biológico da Itaipu Binacional
está sendo realizado o estudo de comportamento
da onça-pintada de vida livre submetida a
condições de cativeiro.
Para gerenciar as pesquisas foi criado o Programa
de Pesquisas Científicas do Parque Nacional
do Iguaçu, constituído de um grupo
consultivo técnico-científico, formado
por membros das universidades estaduais Unioeste,
Unipar e UEM. Participam também do conselho
a Sociedade Fritz Muller de Ciências Naturais,
CIES (Argentina) e a Itaipu Binacional.
As estruturas para os técnicos e pesquisadores
atuarem foram reformadas e equipadas. A principal
base de pesquisa, a do Poço Preto, possui
capacidade para alojar seis pesquisadores. Existe
uma base de apoio na área das Cataratas e
outra no município de Céu Azul, região
do entorno, ambas com capacidade para abrigar até
seis pesquisadores.
Fonte: Ibama/Ascom (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa