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PROJETO
INVESTE R$ 1,3 MILHÃO PARA PESQUISAS
SOBRE BIODIVERSIDADE
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2004
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Mais de 50 instituições
de pesquisa de todo o país, selecionadas
pelo Projeto de Conservação e Utilização
Sustentável da Diversidade Biológica
Brasileira (ProBio), estão recebendo, a partir
desta semana, as Cartas-consulta do projeto Espécies
da Flora Brasileira de Importância Econômica
Atual ou Potencial - Plantas para o Futuro. O projeto
destinará R$ 1,3 milhão para pesquisas
sobre diversidade biológica nas cinco regiões
do país.
As propostas para desenvolvimento das pesquisas
deverão ser postadas até o dia 8 de
abril. Os resultados da seleção serão
divulgados até 30 de abril, para contratação
ainda em maio. .Apesar do grande potencial da diversidade
biológica brasileira para inúmeras
aplicações, como alimentação,
medicamentos, na indústria da biotecnologia,
grande parte dos recursos utilizados na economia
nacional é exótica. De acordo com
a Gerência de Recursos Genéticos da
Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério,
cerca de 60% da base alimentar nacional é
formada por espécies estrangeiras de soja,
milho, arroz, batata, feijão e trigo.
Para potencializar o uso desse patrimônio,
o Ministério do Meio Ambiente está
destinando R$ 1,3 milhão para pesquisas sobre
biodiversidade nas cinco regiões do país
com o projeto Plantas para o Futuro. "A idéia
é identificar espécies vegetais com
possível uso comercial, tanto em larga escala
como para mercados especiais", explica Lídio
Coradin, gerente de Recursos Genéticos do
MMA.
Com a pesquisa, serão criados Grupos de Trabalho
nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste
e Norte. Esses GTs ficarão encarregados de
realizar um levantamento sobre as espécies
da flora utilizadas pelas populações
em nível local e regional para fins alimentícios,
medicinais e fitoterápicos, principalmente.
Em seguida, explica Coradin, serão priorizadas
aquelas variedades com potencial mais imediato para
uso direto e/ou lançamento comercial e identificadas
aquelas que necessitarão de maiores estudos
sobre suas propriedades e princípios ativos.
"Essa etapa será importante inclusive
para atrair investimentos dirigidos do setor empresarial".
Mais informações:
ProBio http://www.mma.gov.br/port/sbf/chm/probio.html
Fonte: Ibama/Ascom (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa