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COMANDANTE
GERAL DA POLÍCIA MILITAR MOSTRA PREOCUPAÇÃO
COM MEIO AMBIENTE
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Abril de 2004
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A Polícia
Militar do Estado de São Paulo, entre outras
atribuições, tem a de proteger o meio
ambiente, que constitui um dos bens de interesse
coletivo da sociedade. É isto que comandante
geral da Polícia Militar, coronel Carlos
Alberto da Silveira, enfatiza em sua mensagem à
corporação no site www.polmil.sp.gov.br,
falando da criação da Polícia
Florestal e de Mananciais, em 1949, atualmente denominada
Polícia Militar Ambiental.
Veja na íntegra
a mensagem do coronel Carlos Alberto da Silveira:
A POLÍCIA
DE PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Policiais Militares!
A Policia Militar
do Estado de São Paulo possui extensa gama
de missões de interesse publico, defendendo
a integridade dos cidadãos e seus bens.
Dentre os bens da sociedade mais expressivos está
o patrimônio ambiental representado pelos
recursos naturais.
Ainda que grande parte da população
resida em áreas urbanas, tudo o que ela necessita
para viver, de forma direta e indireta advém
do meio ambiente natural.
Água, ar, bens materiais de origem mineral,
bens materiais de origem vegetal, combustíveis
fósseis ou não, energia elétrica,
enfim, tudo chega à população
sem que, muita vezes, ela saiba que esses bens são
escassos e possuem proteção legal.
Nesse aspecto, legalista como é, a Polícia
Militar do Estado de São Paulo possui um
contingente especializado para esse tipo de missão
que é o Policiamento Ambiental, comumente
conhecido por Polícia Ambiental.
Criada em 1949, com a designação de
Polícia Florestal e de Mananciais, esse Comando,
constituído de 118 (cento e dezoito) Organizações
Policiais Militares, sendo 04 (quatro) delas Batalhões
e 16(dezesseis) Companhias operacionais, está
distribuído por todo o Estado com a previsão
legal de prevenir e reprimir os delitos contra o
meio ambiente, conforme está descrito no
parágrafo único, do artigo 195 da
Constituição do Estado de São
Paulo.
A partir de 2001, por Decreto Estadual, recebeu
a nova designação de “Policia Ambiental”.
Como a mais antiga Instituição de
proteção ao meio ambiente da América
Latina, o Policiamento Ambiental tem grande reconhecimento
do público externo e também de todas
as entidades com que se harmoniza pelo seu trabalho,
como por exemplo: Secretaria do Meio Ambiente, Ministério
Publico, Judiciário, Organizações
Não Governamentais, Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente - IBAMA etc.
A atividade básica está direcionada
à proteção de florestas e demais
vegetações; fauna, especialmente combatendo
o tráfico de animais; recursos pesqueiros;
poluição; destinação
de resíduos sólidos; enfim, qualquer
dano ambiental, respeitando outros órgãos
estaduais e federais que trabalham nessa área
e que possuem competências legais para tal.
É importante, no entanto, que o público
interno e o externo reconheçam que o Policiamento
Ambiental é de fundamental relevância
para a Segurança Pública, harmonizando-se
com as demais atividades da PM, o que podemos observar
com o Patrulhamento Rural que, implantado em 2003,
já apresenta resultados expressivos no combate
ao crime na área rural.
Ressalte-se também, que grande parte dos
problemas de segurança pública tem
início em desarranjos ambientais, particularmente,
nas ocupações irregulares que geram
assentamentos urbanos propícios à
criminalidade e à violência, sendo
objeto de fiscalização e prevenção
por parte Policiamento Ambiental.
O Policiamento Ambiental, pelo seu trabalho, é
indicado como um dos principais vetores responsáveis
pela reversão da tendência de destruição
do meio ambiente natural, conseguindo nos últimos
10 anos, a recuperação de vegetação
natural de uma área equivalente ao tamanho
da cidade de São Paulo, fato que motivou
elogios públicos do Secretário Estadual
do Meio Ambiente do Estado de São Paulo,
Prof. Dr. José Goldemberg.
Serviço que conta com o suporte de veículos
utilitários, barcos e motocicletas, recebendo,
ainda, o apoio do Grupamento de Rádio Patrulha
Aérea, vale-se de sofisticações
tecnológicas como o GPS (em português
significa sistema de posição global,
capaz de dar coordenadas geográficas instantâneas
através dos satélites), sistemas próprios
de registro de dados (sistema de administração
ambiental – SAA) e banco de dados criminais, produzido
por meio do geo-referecimento, o que tem potencializado,
incontestavelmente, as atividades do patrulhamento
rural.
Paralelamente ás atividades de segurança
pública na área rural e de fiscalização
ambiental, possui um programa próprio de
educação ambiental para a prevenção
de delitos que em 2003 atingiram, aproximadamente,
1.200.00 (um milhão e duzentas mil) pessoas.
Com essas técnicas e metodologias de trabalho,
implantação do Termo Circunstanciado
para o Policiamento Ambiental em todo o território
paulista e forte investimento na preparação
de seus homens, a Instituição é
referência para outras Polícias Militares
do Brasil, constituindo-se em um dos importantes
instrumentos para que a Polícia Militar do
Estado de São Paulo atenda a sociedade com
um serviço de excelência.
Ocupando atualmente a Secretaria Executiva da Câmara
Técnica de Policiamento Ambiental do Conselho
Nacional de Comandantes Gerais das Policias Militares
e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (CNCG),
o Policiamento Ambiental possui representatividade
no Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA,
que é o maior fórum brasileiro para
a discussão de leis e políticas de
proteção ambiental.
O Policiamento Ambiental, motivo de orgulho para
a Polícia Militar, é estratégico
e representa para a sociedade, uma proteção
para a sua qualidade de vida atual e futura, harmonizando
os interesses ambientais, sociais e de segurança.
Quartel do Comando
Geral, 26 de abril de 2004
ALBERTO SILVEIRA RODRIGUES
Cel PM – Comandante Geral
Fonte: SMA – Secretaria Estadual
do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa