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ESPECIALISTAS
DISCUTEM AÇÕES PARA CONTROLE
DA ÁGUA DE LASTRO DOS NAVIOS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Abril de 2004
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Representantes dos
governos do Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai
e observadores do Chile e da Colômbia discutem,
em Brasília, ações integradas
para o controle da água de lastro dos navios
e das espécies aquáticas invasoras.
Participam também representantes da Organização
Marítima Internacional (IMO).
O objetivo é combater espécies como
o mexilhão dourado, vindo do extremo oriente.
Ele foi detectado pela primeira vez em Porto Alegre
(RS) há cerca de dez anos. Como não
tem um predador natural, esta espécie, de
água doce, se reproduz rapidamente atingindo,
principalmente, os reservatórios de tratamento
de água e das hidroelétricas das regiões
Sul e Sudeste do país.
Ainda não existe um estudo conclusivo sobre
a influência do mexilhão dourado na
saúde pública, mas a espécie
provoca aumento dos custos para a retirada e limpeza
dos reservatórios.
O objetivo do encontro, que termina amanhã
(27), é a implantação de um
Plano Estratégico de Ação Regional
para controlar a água de lastro (que serve
para equilibrar os navios durante viagens em alto
mar) dos navios que chegam nos portos da América
do Sul, como explica a coordenadora de ambientes
costeiros e marinhos do Ministério do Meio
Ambiente, Oneida Freire. “Os estudos demonstraram
que por causa da velocidade e da densidade do mexilhão
dourado, era necessário, não só
combatê-lo, mas unir os países para
não permitir a entrada de outras espécies”,
explicou.
No Brasil, o porto de Sepetiba, no estado do Rio
de Janeiro, já conta com o Plano de Trabalho
Nacional para combater a bioinvasão por meio
do controle da água de lastro.
Fonte: Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Corban Costa
As informações são do Ministério
do Meio Ambiente