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PARQUE NACIONAL
DA SERRA DO CIPÓ TERÁ CONSELHO
IMPLANTADO EM AGOSTO
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2004
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Foi realizada nos
dias 27 e 28 de maio, a primeira reunião
para criação e implantação
do Conselho Consultivo do Parque Nacional (Parna)
da Serra do Cipó e da Área de Proteção
Ambiental (APA) Morro da Pedreira. Participaram
do evento 39 representantes do poder público
e da sociedade civil. Eles decidiram que o Conselho
terá entre 16 e 24 membros e seus respectivos
suplentes. A próxima reunião ficou
marcada para o dia 05 de julho e a nomeação
definitiva dos conselheiros deverá acontecer
em agosto. Durante os trabalhos foi exibido o vídeo
“A Expedição Manuelzão Desce
o Ri das Velhas”.
Na ocasião os técnicos do Ibama mostraram
aos participantes a importância dos conselhos
consultivos das unidades de conservação
para a redução de conflitos e ampliação
das potencialidades das regiões onde elas
estão inseridas. “Com a efetiva implantação
de nosso Conselho Consultivo teremos todo o respaldo
da sociedade para implantar programas que possam
beneficiar o Parque a APA e as comunidades que vivem
no entorno das unidades. Com isso será possível
desenvolver projetos que permitam uma maior inclusão
social das populações vizinhas, através
da geração de emprego e renda”, comentou
o chefe do Parque Nacional e da APA, Henri Collet.
Durante a reunião, a analista ambiental da
Diretoria de Ecossistemas do Ibama, Rosa Lia Castro,
explicou que a composição do Conselho
é estabelecida através de um processo
construtivo e participativo, envolvendo a comunidade,
e depende da mesma se fazer presente. Ela lembrou
que o Ibama se propõe a promover processos
de capacitação dos conselheiros, o
que pode se tornar inviável com um Conselho
muito grande, por isso a razão de montar
o órgão com um número entre
16 e 24 conselheiros. Disse também, que a
presidência do Conselho é do chefe
da Unidade, o que é previsto na Lei do Sistema
Nacional de Unidades de Conservação
(Lei do Snuc - Lei no 9985 de 2000). “A presidência
do conselho pelo chefe possibilita a implementação
das decisões”, comentou.
Ao final da reunião ficou definido que na
esfera governamental deverão Ter assento
no Conselho representantes de órgãos
ambientais como o Ibama, Instituto Estadual de Florestas,
Secretarias Municipais de Meio Ambiente, órgãos
estaduais de meio ambiente e Conselhos Municipais
de Meio Ambiente; instituições de
pesquisa científica, como universidades e
Fiocruz; de educação e cultura: secretarias
municipais e estaduais de educação
e cultura; defesa nacional (Polícia Ambiental,
Ministério Público Federal e Estadual
e Corpo de Bombeiros); da área de turismo
(secretarias de Turismo estadual e municipal); paisagem,
arquitetura e arqueologia (Institutos Nacional e
Estadual do Patrimônio Histórico, Conselhos
Municipais do Patrimônio Histórico,
Cultural e Artístico, Conselho Regional de
Engenharia e Arquitetura; e entidades de assentamentos
agrícolas e extensão rural.
Pela sociedade civil devem participar comunidades
científicas, ONGs e Oscips, projetos, sociedades,
movimentos, institutos, fundações
e associações representativas dos
interesses existentes no entorno do Parque; organizações
existentes no entorno do Parna, populações
tradicionais; representantes de propriedades ainda
existentes no interior do Parque; e dos comitês
das bacias do Rio Santo Antônio e do Rio das
Velhas.
Para abrigar a representatividade de todos os segmentos,
ficou estabelecido que durante a reunião
que escolherá os componentes do Conselho,
sejam definidas, também, as Câmaras
Técnicas Setoriais. “Isso vai garantir a
participação efetiva de todos os segmentos”,
concluiu Rosa Lia.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Estevão Andrade