Este dado foi apresentado na última
reunião do Conselho Estadual do Meio
Ambiente – CONSEMA, na quarta-feira (12/5),
por Maria Cecília Wey de Brito, diretora
do Instituto Florestal. Segundo a diretora,
o percentual apresentado pelo Estado de São
Paulo é mais elevado do que a média
de 7% verificada entre as 300 unidades de
conservação, em 42 países,
monitoradas pela organização
internacional WWF.
O Instituto Florestal, atualmente, está
elaborando o plano de manejo de uma área
de 734.166,45 hectares, que corresponde a
85,4% das áreas de unidades de conservação
sob sua responsabilidade, restando ainda 38.245,52
hectares em que ainda não foram iniciados
os trabalhos de execução desse
instrumento de gestão. Isto significa
que 11,6% dos 697.452,14 hectares de parques
estaduais paulistas já dispõem
de planos de manejo, assim como 4,7% dos 108.521,70
hectares de estações ecológicas
e 4,5% dos 24.908,78 hectares das estações
experimentais.
Elaborados com a participação
da comunidade local, representantes dos municípios,
cientistas e pesquisadores, organizações
não-governamentais (ONGs) e outras
instituições, os planos de gestão
ambiental são processos dinâmicos,
interativos e participativos para a definição
dos objetivos específicos, metas e
atividades para cada unidade de conservação.
O zoneamento, os programas de educação
ambiental e ecoturismo, a pesquisa, a interação
socioambiental e a conservação
dos ecossistemas orientam estratégias
de ação que buscam solucionar
e minimizar conflitos, além de assegurar
sustentabilidade ecológica, econômica
e social para cada unidade
de conservação.
De acordo com Maria Cecília Wey de
Brito, os 859.769,70 hectares de áreas
protegidas correspondem a 3,47% da superfície
do Estado, que é de 24.800.000 hectares.
Nas unidades de conservação,
725.274,07 hectares são de Mata Atlântica
(22,3% dos remanescentes deste bioma no Estado)
e 8.540,39 hectares de savana (4,04% dos remanescentes
deste tipo de cobertura vegetal natural do
Estado).
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