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EXPOSIÇÃO
NO ARQUIVO DO ESTADO CONTA A HISTÓRIA
DO INSTITUTO FLORESTAL
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Maio de 2004
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Instituto
Florestal
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O
Museu Florestal “Octávio Vecchi”, do
Instituto Florestal, órgão vinculado
à Secretaria do Meio Ambiente do Estado,
vai inaugurar a exposição “Instituto
Florestal – trajetória e evolução”
na próxima segunda-feira (17/5) no
Arquivo do Estado, na Rua Voluntários
da Pátria, 596, ao lado do Metrô
Tietê, com entrada franca.
A mostra, que vai permanecer aberta até
o dia 30 de maio, de terça a domingo,
das 9 às 17 horas, vai abordar a história
centenária da instituição,
enfatizando principalmente as suas atividades
de pesquisa na área ambiental, conservação
do patrimônio natural e cultural e o
manejo sustentado de essências nativas
e exóticas.
A exposição consistirá
de painéis e folhetos sobre a história
do Museu Florestal, que foi inaugurado em
1931 e é conhecido como o Museu da
Madeira por causa de sua coleção
de madeiras florestais, mostrando as diversas
espécies existentes com a sua classificação,
sementes e também objetos de madeira
produzidos por artesãos.
O público visitante poderá conhecer,
também, um pouco mais sobre Parque
Estadual Alberto |
Löefgren
e as atividades desenvolvidas por cada divisão
do Instituto Florestal, que tem como objetivo
preservar e manejar as unidades de conservação
e seus inúmeros ecossistemas, como
os de Mata Atlântica, cerrado, manguezais,
restingas e campos de altitudes, além
de outros menos usuais como os ambientes cavernícolas,
insulares e marinhos.
O Instituto Florestal
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O
Instituto Florestal é considerado
o “guardião” da biodiversidade, sendo
responsável por uma área de
cobertura vegetal correspondente a 3% de
toda a superfície do Estado. São
mais de 865 mil hectares protegidos em parques,
reservas, estações ecológicas,
estações experimentais, viveiros
e florestas estaduais.
Em 1888, o naturalista sueco Alberto Löfgren,
que chegou ao Brasil em 1874 e começou
a estudar a flora paulista, assumiu a direção
do Jardim da Luz e propôs sua transformação
em Jardim Botânico. Em 1896, devido
à limitação de espaço
e graças aos seus esforços,
junto com Orville Derby e Ramos de Azevedo,
foi |
instalado
o Horto Botânico com campos de experimentação
e prestação de serviços
na área florestal.
E, em 26 de janeiro de 1970, foi criado
o Instituto Florestal por meio do Decreto
n.º 52.370.
O Instituto Florestal detém, hoje,
27 mil hectares de florestas plantadas com
eucaliptos e pinus e desenvolve tecnologia
de múltiplo uso dessas madeiras de
rápido crescimento, produzindo inclusive
casas de madeira e resina, o que transformou
o país em exportador desse produto.
Sua área de manejo sustentado produz
cerca de 3 toneladas de sementes, por ano,
entre espécies nativas e exóticas,
além de 60 mil mudas anuais apenas
no Viveiro da Capital, atendendo a empresas
florestais e a agricultores, aliviando a
pressão sobre as florestas nativas
e auxiliando na recuperação
de áreas degradadas, arborização
urbana e proteção aos mananciais. |
Na
década de 70, a instituição
foi pioneira no país na adaptação
e desenvolvimento dos planos de manejo das
áreas naturais, repassando a tecnologia
para a esfera federal. Na mesma década,
realizou o Zoneamento Econômico Florestal
para orientar a atividade no Estado, tanto
para a proteção ambiental
como para atividades econômicas. Na
década de 80, ofereceu subsídios
ao governo federal, para reorientar o reflorestamento
no país e, em seguida, traçou
diretrizes para a política florestal
do Estado consubstanciada na publicação
do Plano Emergencial em 1984.
Realizou ainda a proposta de zoneamento
das terras do Vale do Ribeira, para compatibilizar
o planejamento florestal às demais
atividades da região. Na década
de 90 marcou suas atividades com a execução
do "Plano de Ação Emergencial"
que abrangia a proteção do
meio ambiente, o atendimento a moradores
tradicionais e a visitação,
além da capacitação
de pessoal, a pesquisa e a comunicação
técnica e científica. Atualmente,
o Instituto Florestal busca alternativas
para o uso racional das florestas, |
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sem perder de vista a preservação
dos recursos genéticos. É assim que
protege a biodiversidade do Estado, assegura a produção
de água de qualidade, o controle do clima,
alternativas turísticas, garantindo às
gerações futuras o legado de um patrimônio
natural preservado.
Importantes estudos continuam sendo realizados para
a compatibilizar a proteção das unidades
de conservação e as comunidades tradicionais
que nelas subsistem, simultaneamente com as pesquisas
sobre a fauna, a flora, melhoramento genético
de espécies florestais e sistemas agrosilvopastoris,
além do mais antigo e completo inventário
florestal no país.
Fonte: SMA – Secretaria Estadual
do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.br)
Assessoria de imprensa (Priscilla Martini)
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