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IBAMA APREENDE
PARGO ILEGAL E REDES DE PESCA NO PARÁ
Panorama
Ambiental
Belém (PA) - Brasil
Maio de 2004
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Agentes do Ibama
e policiais do Batalhão de Policiamento Ambiental
(BPA) apreenderam nesta terça-feira, 670
Kg de pargo que estavam sendo transportados ilegalmente
com tamanho inferior ao permitido pela legislação
(41cm) e 62 redes (9,3 quilômetros) de pesca
tipo caçoeira. A caçoeira, quando
utilizada, provoca o arrasto e desperdício
de dezenas de toneladas de fauna acompanhante da
lagosta. A utilização da rede tipo
caçoeira para captura de lagosta está
proibida no Pará desde o dia 1º de maio,
conforme normas editadas pelo Ibama. O pargo que
ficou sob a guarda da Escola Agrotécnica
de Castanhal será doado e as redes retidas
na sede do Ibama em Belém. O proprietário
do pargo foi multado em seis mil e setecentos reais.
Tanto o pescado como as redes foram confiscadas
nos municípios de Bragança e Augusto
Corrêa, municípios do nordeste paraense,
a 260 km da capital.
CAÇOEIRA - Nos estados do Amapá, Pará
e Bahia, o uso de caçoeiras ficará
definitivamente proibido, sendo estes os primeiros
a abolir imediatamente o uso do petrecho, pois a
caçoeira compromete a pesca tradicional nessas
regiões. Em 2005, após o fim do defeso,
todos os demais estados onde ocorre a pesca da lagosta
adotarão a mesma regra. "Há um
compromisso coletivo na adoção das
novas medidas para que a pesca da lagosta se torne
sustentável" afirma Rômulo Mello,
diretor de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama.
APREENSÕES – De janeiro a maio deste ano
esta é quinta apreensão de pescado
pelo IBAMA no Pará, que já contabiliza
143,17 toneladas de peixes de várias espécies
apreendidas por diversos processos irregulares desde
captura a transporte ilegal do produto. A piramutaba
lidera o ranking das apreensões com 91 toneladas
apreendidas e, o pargo, com esta apreensão
chega a 7,17 toneladas. Até o momento já
foram doadas a instituições de caridade
96,5 toneladas do pescado confiscado pelo IBAMA.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom