100 m é
a mais comum. A espessura indicada é de 200
micros. Para a fixação da lona e a
proteção contra raios solares e animais,
basta cobri-la com uma camada de terra de 25 cm
de espessura. A única máquina necessária
para fazer o revestimento é uma pá
carregadeira. O formato ideal para a construção
dos lagos-reservatório é circular,
pois facilita o trabalho da máquina. A rampa
deve ser suave e ter no máximo 30% de inclinação,
o que faz com que a relação entre
a profundidade e o diâmetro do lago mantenham
uma relação constante. O lago racionaliza
os sistemas de irrigação, permitindo
redução no consumo de energia elétrica
e utilização de equipamentos e motores
de menor potência. É aconselhável
que se adote o sistema de lagos dispersos na propriedade,
interligados por gravidade e abastecidos a partir
de um lago superior. A tecnologia dos lagos lonados
tem outras aplicações, como lagos
ornamentais em sítios e chácaras,
tanques para piscicultura e pesque-pagues e reservatórios
para abastecimento de comunidades rurais.
O Super Ecologia, considerado a maior premiação
ambiental do país, possui seis categorias:
água, ar, solo, flora, fauna e comunidades.
Em cada uma dessas categorias, há premiação
para trabalhos de governos, de organizações
não-governamentais e de empresas. No ano
passado, a Embrapa Milho e Sorgo ganhou o mesmo
prêmio na mesma categoria. Concorrendo com
os outros 17 ganhadores, o trabalho da Unidade com
barraginhas, também coordenado por Luciano,
venceu o Grande Prêmio Super Ecologia 2003.
Clenio Araujo (MG 06.279 JP)
Embrapa Milho e Sorgo
Contatos: (31) 3779-1172 -
clenio@cnpms.embrapa.br