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CIÊNCIA
E POLÍTICAS PÚBLICAS EM ENCONTRO
SOBRE A AMAZÔNIA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Julho de 2004
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25/07/2004 – O que
a Ciência tem a ver com Políticas Públicas?
Como os cientistas podem contribuir em favor de
objetivos nacionais para a Amazônia? Os ouvidos
do Legislativo e do Executivo podem ser sensibilizados
por argumentos de especialistas?
Quem busca respostas para essas antigas perguntas
está tendo a oportunidade de vê-las
discutidas na Pré-Conferência O Conhecimento
Científico e a Formulação de
Políticas Públicas para a Amazônia:
A Experiência do Programa LBA, que está
sendo realizada em Brasília. O evento antecipa
a 3ª Conferência Científica do
LBA - Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera
na Amazônia - marcada para iniciar-se na próxima
terça-feira (27).
Como a ciência
pode ajudar
Com quase seis anos
de vida, o Experimento LBA chegou a muitos resultados
científicos importantes sobre o funcionamento
dos ecossistemas amazônicos e sobre como esses
complexos ambientes estão sendo afetados
pela atual intervenção humana. Os
cientistas do LBA já conhecem vários
aspectos relativos aos efeitos, à dinâmica
e à velocidade das alterações
introduzidas na floresta.
Esse saber poderia e deveria ter um papel útil
na criação de políticas públicas
de desenvolvimento sustentável da Amazônia,
já que a ciência gera conhecimentos
e análises sobre os fatores que modificam
os cenários natural e sócio-econômico
da Amazônia, que são interdependentes.
Os cientistas que conduzem o Projeto LBA vão
mostrar o valor estratégico das descobertas
científicas que vem sendo feitas na Amazônia,
com o objetivo de apresentar aos tomadores de decisões
governamentais, organizações não-governamentais
(ONGs) e à sociedade civil organizada, de
forma geral, as principais sínteses dos resultados
do LBA, para discutir formas de incorporar esses
resultados às políticas públicas
para a Amazônia. A meta é provocar
uma reflexão sobre o papel da ciência
para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Ocasião
decisiva
Este caminho de desenvolvimento,
pelo qual os recursos florestais são aproveitados
sem inviabilizar sua renovação natural
é, no entender dos especialistas, um dos
mais indicados para harmonizar metas sociais como
prosperidade econômica, melhoria de condições
de vida de milhões de brasileiros, com um
tratamento ambientalmente responsável e de
longo prazo da imensa riqueza representada pela
Amazônia.
Por meio do debate dessas questões é
possível estimular ações governamentais
mais adequadas para o tratamento de problemas tão
complexos quanto taxas de desmatamento, alterações
dos usos da terra, aceleração do efeito
estufa, recuperação de áreas
degradadas, chuvas ácidas, queimadas, regimes
de chuvas etc.
Em resumo a Pré-Conferência do LBA,
proporciona o fórum adequado em que lideranças
acadêmicas e científicas apresentem
e formulem seus pontos de vista diante de uma platéia
com poder de decisão.
Presenças
políticas
Na lista de convidados
à Pré-Conferência, estão
o novo presidente da Agência Espacial Brasileira
(AEB/MCT), Sérgio Maurício Brito Gaudenzi;
o coordenador de Meio Ambiente da Embaixada Americana
no Brasil, Eric Stoner; e o secretário de
Desenvolvimento Sustentável do governo do
Amazonas, Virgílio Maurício Viana;
bem como a de representantes de algumas das principais
autarquias estatais e instituições
científicas brasileiras.
Do Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT), além do secretário de Política
e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, Cylon
Gonçalves, participam o coordenador geral
de Mudanças de Clima, Meteorologia, Climatologia
e Hidrologia do Ministério da Ciência
e Tecnologia, José Domingos Gonzales Miguez,
a coordenadora geral de Políticas e Programas
em Biodiversidade, Ione Egler e o coordenador geral
das Unidades de Pesquisa do Ministério, Carlos
Oiti Beebeti; assim como representantes dos diretores
dos Institutos Nacionais de Pesquisas Espaciais
e da Amazônia (INPE e INPA) e do Museu Paraense
Emílio Goeldi (MPEG).
Fonte: MCT – Ministério
da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa (Gloria Malavoglia)