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PESQUISADORA
FALA NO LBA SOBRE DIMENSÕES HUMANAS
DO USO DAS TERRAS DA AMAZÔNIA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Julho de 2004
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(26/07/2004) Como
as descobertas do LBA - Experimento de Grande Escala
da Biosfera-Atmosfera na Amazônia podem ser
úteis para a agricultura amazônica,
quais as dimensões humanas do uso e cobertura
das terras da região e resultados da avaliação
da dinâmica das queimadas são exemplos
de trabalhos que pesquisadores da Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada
ao Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, apresentarão na III Conferência
Científica do Projeto LBA, a ser aberta dia
27 de julho, às 9 horas, pela ministra Marina
Silva, do Meio Ambiente. A Conferência vai
até quinta-feira, 29, na Academia de Tênis
de Brasília (DF).
O diretor da Embrapa Herbert Lima participará
da abertura do evento, na manhã de terça-feira,
e falará sobre a importância dos resultados
do LBA para a proposição e efetivação
de políticas públicas que levem ao
uso sustentável dos recursos naturais da
Amazônia. Segundo Herbert Lima, a Conferência
é uma forma de mostrar à sociedade
a contribuição da ciência para
um modelo de desenvolvimento equilibrado.
O pesquisador Mateus Batistella, da Embrapa Monitoramento
por Satélite (Campinas – SP), apresentará
também amanhã, terça, às
16h30, em uma da sessões especiais da Conferência,
trabalho que vem sendo desenvolvido em parceria
com a Universidade de Indiana - ACT, dos Estados
Unidos. É o projeto Dimensões Físicas
e Humanas do Uso e Cobertura das Terras na Amazônia:
uma Síntese Multi-Escalar. Outras instituições,
como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
- INPE, e Universidade de Princeton também
fazem parte do projeto.
A pesquisa abrange sete áreas de estudo e
faz uma análise sobre as dimensões
sociais e biofísicas das transformações
da paisagem amazônica. São enfatizadas
áreas de assentamento rural. Para entender
as mudanças no uso e cobertura das terras
na Amazônia, o estudo utiliza uma abordagem
georreferenciada que inclui a análise de
amostras de solo, a avaliação da vegetação,
os históricos de uso das terras, as classificações
de imagens de satélites, a demografia de
domicílios rurais e as análises institucionais.
As sete áreas de estudo representam variações
de fertilidade de solos, desde o estuário
Amazônico e a Região Bragantina até
o nordeste de Rondônia. Estudos comparativos
em algumas dessas áreas têm produzido
conhecimentos em ciências sociais e naturais,
a partir de evidências baseadas em geoinformação
e trabalho de campo. Em Rondônia, por exemplo,
foi realizada uma análise multitemporal,
utilizando imagens de satélite e entrevistas
com proprietários, seringueiros, madeireiros
e outros atores locais. Além do monitoramento
do uso e cobertura das terras, os sistemas de produção
e a utilização dos recursos naturais
também foram analisados.
Na quarta-feira, 28, também às 16h30,
o pesquisador Alexandre Coutinho, da Embrapa Monitoramento
por Satélite apresenta resultados da avaliação
da dinâmica das queimadas no Mato Grosso com
base municipal.
Fonte: Embrapa (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa (Marita Cardillo e Graziella
Galinari)