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PLANO BR-163
SUSTENTÁVEL É DISCUTIDO EM
BRASÍLIA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Julho de 2004
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27/07/2004 - Uma
consulta pública realizada nesta terça-feira
(27/07), em Brasília, com representantes
do governo federal, ONGs e instituições
da sociedade civil com atuação na
Amazônia discutiu Plano BR-163 (Cuiabá-Santarém)
Sustentável. Durante o encontro foram debatidos
temas como ordenamento fundiário, zoneamento
ecológico econômico, criação
de unidades de conservação, demarcação
de terras indígenas, combate à grilagem
de terras e ecoturismo.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou
que a contribuição da sociedade na
formulação das propostas é
essencial para garantir o desenvolvimento sustentável
e a preservação ambiental na região.
"Uma estrada no meio da mata pode destruir
culturas, inúmeras espécies, a beleza
e a grandeza de ser da maior floresta tropical do
mundo. Mas pode também construir novas relações,
paradigmas, novas formas de fazer uma ponte entre
o desenvolvimento e a preservação,
entre a tradição e a modernidade",
afirmou.
A próxima etapa é a realização
das audiências públicas para a discussão
do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório
de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) sobre o asfaltamento
da rodovia, nos dias 02/08, em Guarantã do
Norte (MT), 04/08, em Novo Progresso (MT), e 06/08,
em Santarém (PA).
O ministro da Integração, Ciro Gomes,
informou que os recursos para a pavimentação
virão da iniciativa privada, mediante a concessão
de exploração de pedágio. Mas
a empresa terá de cumprir determinadas obrigações
repassadas pelo governo federal para garantir a
preservação ambiental. Está
definido, ainda, que os automóveis de passeio
não pagarão pedágio, apenas
veículos de carga.
O governo também realizou consultas públicas
em Santarém, Altamira e Novo Progresso, no
Pará, Guarantã do Norte e Sorriso,
no Mato Grosso, e em Apuí, no Amazonas.
As consultas estão sendo realizadas para
permitir que os governos dos estados do Mato Grosso,
Pará e Amazonas, prefeituras, entidades empresariais
e de trabalhadores e organizações
da sociedade civil opinem sobre o modelo de desenvolvimento
que está sendo traçado para a região.
A rodada de discussão em Brasília
foi realizada para possibilitar que instituições
que não tenham base na Amazônia possam
conhecer a proposta e dar opiniões sobre
o asfaltamento da rodovia e sobre o plano de desenvolvimento
sustentável.
Fonte: MMA – Ministério
do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom