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IBAMA FISCALIZA
DESMATAMENTO NA FRONTEIRA DO AMAZONAS COM
O ACRE E RONDÔNIA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Agosto de 2004
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13/08/2004 - O Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) está coordenando
na fronteira do Amazonas com o Acre e Rondônia,
a Operação Lábrea. A ação
tem o objetivo de combater a queimada, o desmatamento,
o comércio ilegal de madeiras nobres, o tráfico
de animais silvestres e o trabalho escravo.
A operação, na região conhecida
como Ponto do Abuanã, acontece pela segunda
vez. De acordo com o gerente-executivo do Ibama
no Acre, Anselmo Forneck, a ação do
ano passado tinha apenas 10% do contingente deste
ano. “Com uma estrutura mais eficiente e com o apoio
de 50 homens, a expectativa este ano é diminuir
em 60% o índice de desmatamento da região
ocorrido no ano de 2003”, ressaltou.
Em apenas três semanas, a operação
já apreendeu 1.500 metros cúbicos
de madeira provenientes de desmatamentos, cerca
de dois mil litros de combustível, 40 motosserras,
dois tratores e um caminhão. De acordo com
Anselmo Forneck, foram apreendidos também
centenas de equipamentos usados em acampamentos
de áreas destinadas ao desmatamento.
Anselmo Forneck destaca que o projeto tem conseguido
barrar ações de desmatamento antes
que elas aconteçam. “Impedimos o desmatamento
de uma área de 5 mil hectares onde 150 homens
trabalhavam”, revelou.
Segundo o gerente-executivo do Ibama, a operação
dura até dezembro e pretende diminuir a incidência
de desmatamentos na região, que é
ponto de pressão para a implantação
do avanço da soja e da pecuária. “O
desmatamento na região começou em
2001 e hoje já destruiu cerca de 4% da área”,
disse.
Além das gerências do Ibama nos três
estados, o projeto conta com o apoio da Polícia
Federal, do Pelotão Florestal da Polícia
Militar do Amazonas, da Agência Brasileira
de Informações (ABIN), da Procuradoria
da República do Estado do Amazonas, Instituto
de Colonização e Reforma Agrária
(Incra), Sistema de Proteção da Amazônia
(Sipam), do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) e Ministério do
Trabalho.
Fonte: Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Bianca Estrella