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MISSÃO
INTERNACIONAL APONTA DUPLO PADRÃO
DE AÇÃO DA PETROBRAS
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2004
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Integrantes do grupo
formado para analisar os impactos da exploração
petrolífera no Parque Nacional Yasuní,
no Equador, afirmam que empresa age de uma forma
no Brasil e outra no exterior.
Caso decida iniciar a exploração de
petróleo no Parque Nacional de Yasuní,
a Petrobras corre o risco de causar uma situação
de injustiça ambiental, uma vez que estará
transferindo para países onde há baixa
regulamentação ambiental os impactos
e riscos que não são permitidos no
Brasil.
Esta afirmação é dos representantes
brasileiros do grupo internacional formado para
investigar os impactos socioambientais da exploração
petrolífera no Parque Nacional do Yasuní
em carta endereçada à Rede Brasileira
de Justiça Ambiental (RBJA) e ao Fórum
Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Desenvolvimento
Sustentável (FBOMS).
O relatório da visita do grupo internacional
traz, entre outras medidas, as propostas de suspender
o processo de licenciamento ambiental do Bloco 31,
onde a Petrobras pretende iniciar suas atividades,
e a realização de uma auditoria independente
nas áreas onde a exploração
já é realizada. A licença ambiental
para a exploração ainda não
foi concedida pelo Ministério do Meio Ambiente
do Equador à Petrobras.
Entidades ambientalistas equatorianas têm
se mobilizado contra a exploração
de petróleo por diversas empresas dentro
do Yasuní devido ao impacto socioambiental
que esta atividade vem causando. A espanhola Repsol
- YPF e a canadense Encana já atuam no parque.
Cidadãos dos dois países fizeram parte
da missão internacional de verificação.
O Parque Nacional do Yasuní é localizado
na floresta amazônica equatoriana, é
uma das regiões de maior biodiversidade do
planeta e foi considerado Reserva da Biosfera pela
Unesco.
Fonte: Amazonia.org.br (www.amazonia.org.br)
Assessoria de Imprensa