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BAMBU – ALTERNATIVA
SUSTENTÁVEL PARA A MADEIRA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2004
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Conhecido por seus
múltiplos usos, grande potencial e enorme diversidade,
o bambu pode representar uma alternativa econômica
sustentável à madeira e uma forma rentável
de inclusão social. Com essas perspectivas
o Laboratório de Produtos Florestais do Ibama
iniciou pesquisas para avaliar as propriedades energéticas,
as características tecnológicas e as
potencialidades das principais espécies de
bambu com interesse econômico no Brasil. cerca
de 230 espécies nativas e reconhecidas de bambu.
Da família das gramas, o bambu tem potencial
para fins energéticos e pode ser usado como
combustível da biomassa, principalmente como
carvão, informou Luciano Roitman, que coordena
os projetos desenvolvidos pelo LPF/Ibama.
Ele disse que o Brasil é um dos países
com uma das maiores diversidades de bambu do mundo
(230 espécies ainda pouco exploradas). Na região
Amazônica destaca-se o Acre, onde o bambuzal
nativo é encontrado em quase a metade do estado.
São as florestas de Guadua ou de tabocas –
tipo de bambu lenhoso de excelente qualidade, muito
usado na construção de casas no Equador
e na Colômbia, mas ainda pouco conhecido a nível
nacional.
Os bambus estudados e empregados com maior freqüência
no Brasil são espécies exógenas,
trazidas da Ásia pelos colonizadores portugueses
e, mais recentemente, pelos imigrantes japoneses.
De fácil adaptação e cultivo
e rápido crescimento, o bambu tem sido usado
geralmente na indústria do papel, na fabricação
de móveis e de objetos de decoração.
O LPF, porém, pretende ampliar as pesquisas
desse recurso natural não-madeireiro para outras
áreas: secagem, anatomia, biodegração,
preservação, caracterização
química e classificação em usos
finais, como suporte técnico-científico
a projetos de difusão e de inclusão
social do Ibama.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
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