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GOLDEMBERG
ACEIRA PROPOSTA DE DESATIVAÇÃO
DA USINA DE VILA LEOPOLDINA EM SETEMBRO
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Maio de 2004
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A
Usina de Compostagem de Vila Leopoldina, localizada
na Zona Oeste da Capital, que vem sendo motivo
de reclamações por parte da
população em virtude dos incômodos
causados, será desativada até
o próximo mês de setembro. O
compromisso foi assumido pela Prefeitura de
São Paulo, que deverá transformar
o local em um parque. |
José
Jorge
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O
secretário estadual do Meio Ambiente,
professor José Goldemberg, diante dessa
proposta afirmou nesta terça-feira
(18/5) que a CETESB - Companhia de Tecnologia
de Saneamento Ambiental não mais procederá
à interdição da usina.
A afirmação foi feita logo após
reunião com os secretários municipais
de Serviços e Obras, e do Verde e Meio
Ambiente, respectivamente Osvaldo Misso e
Adriano Diogo, que reafirmaram o compromisso
de desativar a usina.
A reunião contou, ainda, com a presença
de Rubens Lara e Lineu Bassoi, respectivamente,
presidente e diretor de Engenharia, Tecnologia
e Qualidade Ambiental da CETESB – Companhia
de Tecnologia de Saneamento Ambiental, João
Fuzaro, diretor da CPRN - Coordenadoria de
Licenciamento Ambiental e Proteção
de |
Recursos
Naturais, e Geraldo Rangel, promotor de
Meio Ambiente da Capital, entre outros.Goldemberg
lembrou que, após receber, há
cerca de um mês, uma proposta de interdição
imediata da usina, encaminhada pelas áreas
técnicas da CETESB, em função
dos insolúveis problemas causados
pelo odor emanado do lixo, iniciou negociações
com os representantes da prefeitura, de
quem recebeu o pedido de um prazo maior
para a desativação da unidade.O
prazo inicial solicitado foi 2006, que o
secretário considerou inaceitável.
Posteriormente propuseram um prazo entre
seis a dez meses, que ainda estava sendo
analisado. “A prefeitura alegava problemas
contratuais, que |
acarretariam um custo inviável se
a usina fosse fechada imediatamente”, explicou,
mas diante do novo cronograma de desativação
apresentado, com o encerramento das atividades
da usina em setembro e a transformação
do local em parque, o secretário
decidiu suspender a proposta de interdição.
A fundadora e presidente do Movimento Popular
de Vila Leopoldina, Gláucia Mendonça
Prata, uma das principais líderes
dos movimentos comunitários contra
a usina e que entre outras iniciativas encaminhou
à CETESB, em abril do ano passado,
um abaixo-assinado contendo mais de seis
mil assinaturas, solicitando o fechamento
da unidade, elogiou a ação
da agência ambiental e o empenho pessoal
do secretário
do Meio Ambiente na busca de uma solução
definitiva para o problema. |
José
Jorge
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“O secretário José
Goldemberg manteve uma posição firme
e, com o devido apoio das áreas técnicas
da CETESB, uma parceira do movimento, e a devida
articulação junto à prefeitura,
teve uma atuação decisiva para chegarmos
a este resultado, que representa a vitória
do consenso, com o entendimento, da parte de todos
os envolvidos, de que não havia mais condições
de a usina continuar funcionando, num local com
adensamento urbano tão alto como a Vila Leopoldina”,
disse.
A Usina de Compostagem de Vila Leopoldina, localizada
na Avenida Embaixador Macedo Soares, 6.000, em uma
área de 54 mil metros quadrados, iniciou
suas atividades em 1974, para produzir 800 toneladas
diárias de composto orgânico. Devido
aos problemas de poluição, causados
por odores e disposição inadequada
do lixo proveniente de residências e feiras,
foi objeto de mais de 550 reclamações
da população vizinha e 25 autuações
da CETESB.
Segundo os secretários municipais, com a
desativação, os resíduos domésticos
que estão sendo encaminhados para Vila Leopoldina
serão enviados para o Aterro Bandeirantes,
também administrado pela Prefeitura de São
Paulo.
Fonte: SMA – Secretaria Estadual
do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Mário Senaga)
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