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AVES MARINHAS
SÃO MONITORADAS NA COSTA BRASILEIRA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2004
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Atividade
é realizada pelo Projeto Albatroz em
parceira com a Univali
As
aves marinhas que habitam a costa sul e sudeste
do Brasil e que acompanham as pescarias realizadas
além das 200 milhas náuticas
brasileiras são observadas e monitoradas
por pesquisadores do Instituto Albatroz, sediado
em Santos, litoral de São Paulo. O
trabalho é feito com apoio da Universidade
do Vale do Itajaí (Univali), que desde
2000 mantém uma equipe de observadores
de bordo trabalhando junto às frotas
estrangeiras arrendadas que operam em águas
brasileiras. |
De
acordo com a bióloga Tatiana Neves,
a intenção dessa parceria é
promover um intercâmbio técnico,
científico e cultural entre as instituições
a fim de se identificar e contar quantas e
quais são as espécies de aves
que acompanham a pesca de espinhel - prática
que utiliza uma série de linhas e anzóis
submersos - realizada por barcos arrendados
em áreas distantes da costa brasileira.
Para tanto, as instituições
ministram cursos aos profissionais contratados
para a função de observador
de bordo, apresentando as metodologias aplicadas
à identificação e monitoramento
de aves marinhas e das práticas de
pesca empregadas pelos barcos arrendados."Esse
trabalho de |
observação
e monitoramento das aves e das práticas pesqueiras
será realizado por observadores de bordo
que atuam nas embarcações arrendadas
de pesca com espinhel nos portos de Santos e de
Itajaí", explica o oceanógrafo
Roberto Wahrlich, coordenador do Programa de Observadores
de Bordo em Embarcações Arrendadas
(Proa), da Univali.
Segundo Wahrlich, trata-se de uma conveniente parceria
que capacita o observador de bordo para outras tarefas
técnico-científicas dentro das embarcações,
promovendo, inclusive, uma economia de tempo e de
recursos, que passam a ser concentrados numa mesma
atividade, dentro de um mesmo período.
"A intenção do Instituto Albatroz
é aproveitar a presença desses profissionais
nas embarcações que pescam além
das 200 milhas náuticas para conhecer profundamente
a fauna de aves marinhas que acompanham as pescarias",
revela Tatiana.
Esta parceria entre as instituições
se dá por meio de um convênio de cooperação
técnico-científica, assinado em maio
deste ano. Além das atividades de observação
e monitoramento de aves, o convênio prevê
a realização de outros projetos de
pesquisa e extensão que enfocam, principalmente,
a Educação Ambiental.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom