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GREENPEACE
DENUNCIA AO EXÉRCITO VENDA ILEGAL
DE TERRAS PELA INTERNET
Panorama
Ambiental
Rio de Janeiro (RJ) – EUA
Junho de 2004
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O coordenador da
Campanha da Amazônia do Greenpeace, Paulo
Adário, apresentou nesta segunda-feira (21/06),
na Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro
(RJ), dados sobre a venda ilegal de áreas
públicas da Amazônia realizada para
estrangeiros, pela internet.
Com a apresentação, Adário
ilustrou para os oficiais graduados do Exército
o papel do Greenpeace na luta contra a apropriação
da Amazônia por empresas estrangeiras. "O
objetivo do Greenpeace é lutar contra a devastação
da região e pelo desenvolvimento sustentável,
com a melhoria na qualidade de vida da população
local", diz.
Adário mostrou todas as investigações
recentes do Greenpeace sobre exploração
ilegal de madeira, grilagem de terras e venda ilegal
de propriedades realizada pela internet, inclusive
a estrangeiros, em sites como Timberlands (www.resourcesbrazil.com)
e Imóveis Virtuais (www.imoveisvirtuais.com.br).
O preço do hectare para a aquisição
da terra é de cerca de US$ 60 e os sites
oferecem excursões para estrangeiros interessados.
No site da Timberlands, a propaganda oferece os
lotes "sem guerra, sem furacões, sem
terremotos, sem enchentes e sem mosquitos!"
Paulo Adário mostrou também a evolução
do desmatamento nos últimos anos, que vem
atingindo índices cada vez mais elevados.
"Um dos maiores problemas na Amazônia
é a ausência total do Estado brasileiro,
que acaba estimulando a ocorrência de diversos
tipos de ilícitos, inclusive ambientais",
diz ele, cobrando uma maior presença de instituições
governamentais na região.
Na apresentação, o coordenador da
Campanha da Amazônia mostrou as recentes cooperações
do Greenpeace com o governo brasileiro em ações
de combate ao desmatamento e à extração
ilegal de madeira, com apoio ao Ibama e à
Polícia Federal.
Fonte: Cetesb – Agência Ambiental
de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa