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FORÇAS
ARMADAS E ESTADUAIS REFORÇARÃO
SEGURANÇA NA TERRA DO MEIO
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2005
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15/02/05 (MJ) – O
ministro da Justiça, Márcio Thomaz
Bastos, disse nesta terça-feira (15) que
forças federais e estaduais irão trabalhar
de forma articulada para garantir a segurança
na Terra do Meio, zona em litígio na região
central do Pará. O assunto foi tratado em
audiência, em seu gabinete, com representantes
das forças de segurança do governo
federal, do estado do Pará e das Forças
Armadas, ocorrida à tarde. A decisão
foi uma determinação da presidência
da República, tomada durante reunião
de ministros ocorrida pela manhã no Palácio
do Planalto.
Segundo Thomaz Bastos, as forças federais
estão agindo de forma dura e eficiente, mostrando
que o Estado brasileiro não aceita ser afrontado
e vai esclarecer o assassinato da freira norte-americana
Dorothy Stang, bem como “punir de maneira implacável”
os envolvidos. “O assassinato passa por uma investigação
inteligente e eficaz, que une as polícias
Federal, Civil e Militar, assim como fizemos nos
casos de Unaí e Felisburgo”, disse Thomaz
Bastos, se referindo aos crimes ocorridos nas cidades
mineiras em 2004.
Na Terra do Meio, assim como nas demais regiões
conflituosas do Pará, as Forças Armadas
devem participar principalmente com apoio logístico,
com a utilização de helicópteros
e embarcações para o transporte das
tropas. As demais forças envolvidas serão
as polícias Federal, Civil e Militar, bem
como auditores da Secretaria Especial dos Direitos
Humanos. Thomaz Bastos afirmou que uma parcela dos
policiais federais aprovada em concurso deverá
ser chamada para aumentar o contingente da corporação.
O ministro Thomaz Bastos, que trabalhou como assistente
de acusação dos assassinos de Chico
Mendes, em 1998, disse que a principal diferença
entre os homicídios de Dorothy e do sindicalista
está na atuação do Estado,
que desta vez já estava presente na região
e teve uma resposta mais rápida e rigorosa.
“Agora existe uma presença ostensiva do Poder
Público na região. Aquelas pessoas
que não estão acostumadas ao convívio
democrático e dentro da lei serão
devidamente punidas”, afirmou.
Participaram da reunião no Ministério
da Justiça, além do ministro Márcio
Thomaz Bastos, o ministro Nilmário Miranda,
secretário de Direitos Humanos, os comandantes
do Exército, Francisco Roberto de Albuquerque,
da Aeronáutica, Luiz Carlos da Silva Bueno
e da Marinha, Roberto Guimarães Carvalho;
além do secretário Nacional de Segurança
Pública, Luiz Fernando Corrêa; do diretor
da Polícia Federal, Paulo Lacerda; do secretário
de Segurança Social do Pará, Manoel
Santino, do delegado geral da Polícia Civil
do Pará, Luis Fernandes; e do comandante-geral
da PM no estado, João Paulo Vieira.
Fonte: Ministério da Justiça
(www.justica.gov.br)
Assessoria de imprensa