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GOVERNO
VAI MANTER POSTURA FIRME DE REPRESSÃO
AO CRIME E À ILEGALIDADE NA AMZÔNIA,
AFIRMA DIRCEU
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2005
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16/02/2005 - O ministro-chefe
da Casa Civil, José Dirceu, reafirmou hoje
(16) a determinação do governo federal
de manter "uma postura firme de repressão
ao crime e à ilegalidade na região
do Pará e da Amazônia". Segundo
Dirceu, não haverá impunidade no que
se refere às mortes de líderes populares
e pessoas ligadas a trabalhadores rurais na região.
O ministro disse também que o governo não
vai recuar das ações de regularização
fundiária e ambiental no estado. Dirceu participa,
neste momento, no Palácio do Planalto, da
reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças
Climáticas.
Os ministros da Agricultura, Roberto Rodrigues;
do Meio Ambiente, Marina Silva; e da Ciência
e Tecnologia, Eduardo Campos, além do secretário-executivo
do ministério de Minas e Energia, Maurício
Tolmasquim; do secretário-executivo do Fórum,
Luiz Pinguelli Rosa; pesquisadores das Universidades
brasileiras, de empresas e organizações
não-governamentais também participam
do Fórum.
A reunião vai avaliar o potencial do Brasil
na utilização de mecanismos de desenvolvimento
limpo e debater ações de política
de mudanças climáticas a serem implementadas
no país, com prioridade ao combate ao desmatamento
na Amazônia.
Em menos de quatro dias ocorreram dois assassinatos
de líderes populares e de um agricultor no
interior do estado do Pará. No último
sábado (12), morreu a missionária
norte-americana e naturalizada brasileira Dorothy
Stang, e ontem, o sindicalista Daniel Soares da
Costa Silva, membro do Sindicado dos Trabalhadores
Rurais de Parauapebas (sudeste do estado).
O sindicalista Daniel foi assassinado quando se
dirigia de motocicleta para o assentamento Carajás,
do Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária (Incra), a aproximadamente
450 quilômetros de Belém. A missionária
Dorothy Stang foi morta a tiros no município
de Anapu (PA). No domingo (13), também em
Anapu, foi morto o agricultor Adalberto Xavier Leal,
que trabalhava para o fazendeiro Vitalmiro Bastos
de Moura, suspeito de ser o mandante do assassinato
da missionária.
Fonte: Agência Brasil -
Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ana Paula Marra