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INCLUSÃO DIGITAL
CHEGARÁ EM MARÇO A ALDEIAS
INDÍGENAS DO MARANHÃO
Panorama
Ambiental
São Luís (MA) – Brasil
Fevereiro de 2005
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20/02/2005 - A secretaria
estadual de Educação quer implantar
em março o programa de inclusão digital
nas escolas indígenas do Maranhão.
Ao mesmo tempo, estudará a viabilidade da
implantação de um projeto piloto de
produção de alimentos para a merenda
escolar, a fim de preservar os hábitos alimentares
dos povos indígenas.
Inicialmente, o programa será implantado
em cinco escolas nas terras indígenas Januária,
perto de Santa Inês, e na aldeia Karu, em
Maçaranduba, na região do município
de Alto Alegre do Pindaré. Os professores
serão capacitados no uso da tecnologia e
o trabalho conta também com o apoio da administração
executiva regional da Funai (Fundação
Nacional do Índio). De acordo com o secretário
Edson Nascimento, o projeto possibitará às
comunidades indígenas o fornecimento da merenda,
o que gera fontes alternativas de emprego e renda.
O Maranhão tem cerca de 25 mil índios
de oito nações culturalmente diferentes,
explica o supervisor de Educação Escolar
Indígena, Rogério Pinto. Do tronco
Tupi Guarany, os povos classificados são
Tentehar (Guajajara), Tembé, Ka’apor e Awá
(Guajá). Do tronco Macro Jê, os povos
são Krikati, Pukobiê (Gavião),
Ramkokamekra (Canela), Apaniekra (Canela), e os
Krepumkateyê (Timbira). No total, são
220 aldeias localizadas em 15 municípios,
circunscritas em cinco gerências regionais.
Atualmente a Secretaria de Educação
administra 222 escolas indígenas, com 496
professores que são, em sua maioria, indicados
pelas próprias comunidades. Há 10.891
alunos matriculados em classes de alfabetização
e da 1ª à 5ª série do ensino
fundamental. A secretaria garante a formação
inicial e continuada dos professores, manutenção
da rede física, alimentação
escolar, publicação de material didático
específico e transporte escolar.
Fonte: Agência Brasil - Radiobras
(www.radiobras.gov.br)
Silva Diniz