De acordo com
os especialistas da agência ambiental, além
dos esgotos domésticos, as chuvas dos dois
últimos anos, carreando a matéria
orgânica acumulada nos rios e canais, contribuíram
de forma significativa para a piora da qualidade
das águas das praias, em 2004.
Por isso, o presidente da CETESB, Rubens Lara, enfatizou
durante a apresentação do Relatório
de Qualidade das Águas Litorâneas do
Estado de São Paulo 2004, que os dados levantados
pela agência ambiental reforçam orientações
como a continuidade das obras de saneamento com
a implantação de sistemas de coleta,
afastamento e tratamento de esgotos, além
de maior articulação dos órgãos
de defesa civil e gerenciadores das redes fluviométrica
e pluviométrica para aperfeiçoar a
avaliação da balneabilidade das praias
e da qualidade das águas costeiras.
Lara reforçou também a necessidade
de se desenvolver estudos sobre aspectos populacionais
e econômicos, correlacionando-os com a qualidade
dos recursos hídricos costeiros, e de aperfeiçoar
a legislação ambiental sobre o licenciamento
de emissários submarinos, em âmbito
nacional. Lembrou que a CETESB já vem desenvolvendo
estudos com essa finalidade, levando a discussão
para outras instâncias envolvendo órgãos
federais e de outros Estados.
Outros resultados
Diante do aumento populacional, especialmente na
temporada de verão, e da insuficiência
de saneamento básico e de infra-estrutura
geral na maior parte dos municípios litorâneos,
ao lado de atividades impactantes como as do porto
e de prospecção de petróleo,
a CETESB vem ampliando o leque de estudos e informações
ambientais referentes à qualidade das águas
litorâneas, tratando o meio marinho e as áreas
costeiras de forma integrada.
Fonte: Secretaria Estadual do
Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa
Fotos: Cetesb/SEMA