A
senadora fez questão de especificar
no projeto de lei tudo o que pode ser considerado
como "ato de redução à
condição análoga de escravo",
para que não restem dúvidas
ou para que o criminoso não possa se
beneficiar da falta de detalhamento na lei.
- No projeto, criamos a exigência de
apresentação prévia pelo
tomador de crédito de comprovante de
adimplência quanto a multas por crime
ambiental e, também, certificação
de não utilização de
mão-de-obra escrava para que seja concedido
financiamento para essa atividade - explicou.
Ana Júlia notou também que,
apesar do Brasil ser signatário de
diversas convenções da Organização
Internacional do Trabalho (OIT) que repudiam
o trabalho escravo, além das convenções
que amparam os Diretos Humanos, a Comissão
Pastoral da Terra (CPT) calcula que atualmente
mais de 25 mil pessoas estão submetidas
a trabalho escravo no país. |