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PDPI QUER FORTALECER GESTÃO
AMBIENTAL EM TERRAS INDÍGENAS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2005
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15/04/2005 Fortalecer
institucionalmente o PDPI (Projetos Demonstrativos
dos Povos Indígenas), para que se torne uma
ação efetiva de política de
governo, constitui um dos pontos de discussão
da 7ª reunião extraordinária
da comissão executiva do programa, que acontece
até esta sexta-feira em Brasília.
O PDPI tem por objetivo melhorar a qualidade de
vida dos povos indígenas da Amazônia
Legal brasileira. As ações do projeto
são voltadas para atividades econômicas
sustentáveis, valorização cultural
e proteção territorial das populações
indígenas, além do apoio à
capacitação para gestão do
movimento indígena. No encontro, que conta
com a participação de representantes
de organizações indígenas da
Amazônia e da comissão executiva do
PDPI, estão sendo apresentadas as experiências
e o andamento dos projetos apoiados pelo Ministério
do Meio Ambiente.
De acordo com o gerente técnico do PDPI,
Escrawer Sonpré, entre outros objetivos,
a reunião pretende consolidar a gestão
ambiental em terras indígenas no ministério
a partir das experiências do PDPI.. Sonpré
informou que o projeto tem uma maneira diferente
de trabalhar por ser demonstrativo. "O projeto
tem condições de se tornar uma ação
definitiva e pode influenciar as políticas
públicas voltadas para as questões
indígenas. Algumas áreas do governo
estão usando o PDPI como exemplo", disse.
O secretário de Desenvolvimento Susentável,
Gilney Viana, que abriu a reunião da comissão,
informou que o Ministério do Meio Ambiente
vem aumentando a parceria com os povos indígenas.
A secretaria tem quatro programas que dialogam com
os povos indígenas, de modos diferentes.
"O PDPI já tem um empoderamento das
organizações indígenas e uma
importância estratégica".
O PDPI conta com o apoio de 13,3 milhões
de euros da agência de cooperação
alemã KfW. Até abril de 2004 foram
recebidos 241 projetos, desses 60 já foram
aprovados e em fase de execução, e
40 estão em análise. As comunidades
beneficiadas abrangem dezenas de etnias em todos
os estados da Amazônia brasileira, que desenvolvem
projetos nas áreas de valorização
cultural e da educação tradicional;
atividades econômicas sustentáveis,
além do apoio à capacitação
para gestão do movimento indígena.
Entre as comunidades estão os karipuna (AP),
suriú (PA), kayabi (MT), ashaninka (AC),
krahò (TO), apurinã (RO), canela (MA),
macuxi (RR), mayoruna (AM). Mais informações
em www.mma.gov.br/ppg7/pdpi
Fonte: MMA – Ministério
do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom (Gerusa Barbosa)