|
PESQUISADORA APRESENTA
AS PRIORIDADES PARA A AVALIAÇÃO
DE ECOSSISTEMA DO MILÊNIO
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2005
|
|
15/04/2005 Pesquisadora
do Programa de Alternativas para a Agricultura de
Derruba e Queima – ASB, Sandra Velarde reuniu-se,
dia 13 de abril, com pesquisadores da Embrapa Rondônia
(Porto Velho – RO), Unidade da Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para
apresentar os temas prioritários da Avaliação
de Ecossistemas do Milênio selecionados no
Quênia, em 2003, com integrantes dos seis
países que participam do ASB.
A Avaliação de Ecossistemas do Milênio
é um programa internacional de trabalho criado
para encontrar as necessidades dos tomadores de
decisão e o público por informação
científica relativo às conseqüências
de mudança de ecossistema para bem-estar
humano e opções por responder a essas
mudanças.
De acordo com Sandra, os pesquisadores da unidade
local irão levantar dados estatísticos
e posteriormente enviados ao Programa relacionados
a cultura do arroz, soja, milho e feijão,
mandioca, banana, citrus, gado de leite e de corte,
frango, madeira natural e plantada, café,
cacau, borracha, pimenta-do-reino, castanha do Brasil,
além dos estudos de caso do leite e plantas
medicinais.
A pesquisadora da Embrapa Rondônia e facilitadora
do Programa no País, Marília Locatelli,
explica que estes produtos foram os selecionados
para montar a base da dados pois têm efeito
comparativo entre todos os países. Ela ressalva
que existem outros que são importantes no
Brasil mas não existe nos seis países,
como búfalo, ovinos e caprinos.
O trabalho está sendo conduzido pelo ASB
nos estados de Rondônia, Acre e Pará,
no Brasil, e nos países: Peru, República
dos Camarões, Tailândia, Indonésia
e Filipinas. A escala nacional engloba os seis países
citados, que possuem o ASB, elegendo a Embrapa,
empresa vinculada ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, como representante
do programa no Brasil.
Quando os dados estiverem concluídos, servirão
como fonte de consulta para Governo – oferecendo
subsídios para a tomada de decisões
– empresas, definindo estratégias de negócios
em sistemas de manejo ambientais e pela própria
população, revelando o impacto que
as mudanças nos ecossistemas podem provocar
no seu bem-estar.
Além disso, durante a reunião a pesquisadora
da Embrapa Rondônia, Michelliny Gama, falou
do treinamento que participou, em 2004, na Tailândia
pelo ASB sobre o estudo de cenários e que
será aplicado no Estado no assentamento Nilson
Campos, localizado no município de Jaci Paraná.
O inicio dos trabalhos estão previstos para
junho com um workshop organizado para os pequenos
produtores.
Com este intercâmbio que o Programa proporciona,
todos os integrantes saem beneficiados, pois ocorre
um fluxo maior de informações de pesquisas,
trabalhos desenvolvidos e editais para envio de
projetos, beneficiando cada vez mais os agricultores
familiares, enfatiza Michelliny.
O ASB visa proporcionar crescimento econômico,
combater a pobreza e possibilitar o desenvolvimento
sustentável aos países em que atua,
sendo que as duas unidades de pesquisa da Embrapa,
empresa vinculada ao Ministério de Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, Mapa, instaladas
no Acre e em Rondônia são partes integrantes
do projeto.
O ASB foi criado oficialmente em 1994 como um amplo
programa do Grupo Consultivo em Pesquisa Agrícola
Internacional, sendo que a primeira reunião
para o lançamento da proposta ocorreu dois
anos antes na sede da Embrapa Rondônia. Atua
nas áreas de entorno das florestas, onde
predominam problemas ambientais de importância
global e populações de baixa renda.
No órgão denominado World Agroforestry
Centre (Centro Mundial de Sistemas Agroflorestais),
localizado em Nairóbi, no Quênia, encontra-se
a sede do ASB.
Fonte: Embrapa (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa (Daniela Garcia Collares)