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SISTEMA DE PROTEÇÃO
DA AMAZÔNIA COMPLETA TRÊS ANOS
E LANÇA PÁGINA NA INTERNET
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2005
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15/04/2005 - O Sistema
de Proteção da Amazônia (Sipam)
comemorou hoje (15) seu terceiro aniversário
com o lançamento da nova logomarca do projeto
e de uma página na Internet (www.sipam.gov.br),
que a partir de segunda-feira promete fornecer informações
em tempo real obtidas por meio do monitoramento
da região Amazônica.
Criado em 17 de abril de 2002, o Sipam possui uma
infra-estrutura tecnológica composta por
radares, estações meteorológicas
e plataformas de coletas de dados que geram dados
atualizados para auxiliar o governo a proteger a
Amazônia Legal.
O Sipam alerta, por exemplo, os fiscais do Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) sobre os desmatamentos
e as queimadas, feito a partir do monitoramento
via satélite e por meio de aviões
com radares especiais. O Sipam também auxilia
o Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária (Incra) a realizar o cadastro
fundiário de terras, com imagens de satélite
e de bancos de dados em forma de mapas (geoprocessamento).
Além disso, o sistema fornece dados sobre
garimpos ilegais na região, narcotráfico
e biopirataria.
Atualmente, os órgãos do governo que
atuam na Amazônia, quando precisam montar
uma operação de campo, planejam e
monitoram essas operações nos três
centros do Sipam localizados em Manaus, Belém
e Porto Velho. "Nenhum órgão
sozinho como Ibama, Funai ou Polícia Federal
poderia montar a estrutura que nós temos,
mais de mil instrumentos de coletas de dados na
Amazônia. Então o Sipam veio para gerar
conhecimento, gerar informações e
disponibilizar essas informações para
a ação integrada do governo na região
amazônica", afirma o diretor executivo
do Sipam, Edgar Fagundes.
Para a difusão das informações,
o Sipam utiliza uma rede de telecomunicações
com mais de 700 terminais usuários em operação
nos nove estados da Amazônia Legal – Acre,
Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso,
Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins
- e também na capital federal, Brasília.
Os terminais ficam instalados em unidades de instituições
parceiras e em locais remotos como reservas indígenas,
parques nacionais e áreas de fronteira. As
prefeituras dos municípios da Amazônia
Legal também utilizam a rede de telecomunicações
do Sipam para se comunicar com as comunidades mais
isoladas, os estados e os órgãos federais
parceiros do sistema.
Fonte: Agência Brasil - Radiobras
(www.radiobras.gov.br)
Assessoria de imprensa (Irene Lobô)