Liderados
pelo cacique Raoni, os representantes indígenas
pediram que o Ibama ajudasse a resolver o
impasse criado em relação ao
comércio de arte plumária. Segundo
Raoni, a proibição prejudica
os índios na medida em os confunde
com traficantes de animais. Estes sim, é
que precisam ser punidos disse Raoni. “Índio
não é traficante”, sentenciou
o chefe Kayapó.
Segundo Raoni, a arte indígena é
um patrimônio cultural brasileiro e
os índios querem o direito de fazer
os objetos, utilizá-los em seus ritos
e também vendê-los como forma
de melhorar a renda das comunidades. Do ponto
de vista ambiental, o diretor do Ibama salientou
que é possível se fazer o manejo
de animais silvestres para o usufruto dos
índios sem prejuízo às
espécies. |