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ROUSSEF DESTACA CONCLUSÃO,
EM DOIS ANOS E MEIO, DE 70% DO MAPEAMENTO
GEOLÓGICO REALIZADO HÁ 50
ANOS
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2005
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São Paulo
- A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff,
destacou o avanço no mapeamento geológico
do país, ao fazer um balanço da atuação
do ministério nos últimos dois anos
e meio: "Nós realizamos cerca de 70%
do que vem sendo realizado nos últimos 50
anos". Em discurso na abertura do 1º Fórum
de Mineração do Estado de São
Paulo, na Assembléia Legislativa, a ministra
também defendeu que a mineração,
como atividade geradora de renda, pode ser menos
agressiva ao meio ambiente.
O Ministério de Minas e Energia, segundo
Rousseff, recuperou a gestão pública
dos recursos minerais, investiu no fortalecimento
dos agentes públicos setoriais e iniciou
projetos destinados a aumentar o conhecimento do
subsolo, "criando condições para
que os agentes públicos setoriais desenvolvam
projetos e para o desenvolvimento de novos empreendimentos
de mineração e transformação
aqui no estado".
No Programa Nacional de Mapeamento Geológico,
acrescentou, foi iniciada a confecção
de 60 novos mapas em todo o território brasileiro,
perfazendo 500 mil quilômetros quadrados.
"Até 2008 será mapeado um total
de 2,5 milhões de quilômetros quadrados,
representando cerca de 30% da área do país",
enfatizou.
A ministra comparou a atividade mineradora à
industrial, destacando que ela pode ser menos agressiva
e que para isso basta que haja políticas
públicas voltadas para a viabilização
da extração, do beneficiamento e do
uso racional dos bens minerais.
São Paulo é o maior consumidor de
bens minerais do Brasil, incluindo a pedra britada,
areia e cal, que são indicadores de crescimento
econômico. "Assumimos o compromisso de
construir as bases de um plano nacional de aproveitamento
de agregados para a construção civil",
afirmou a ministra, acrescentando que no início
do segundo semestre o grupo de trabalho criado em
outubro de 2004 apresentará a base para a
elaboração do Plano Nacional de Agregados.
"Com isso estaremos propondo e consolidando
políticas e ações públicas
visando garantir, hoje e no futuro, a produção
sustentável desses materiais tão importantes
para o desenvolvimento econômico e social.
Também reativamos a comissão de Crenologia
(estudo das águas minerais), possibilitando
a valorização da qualidade das águas
minerais brasileiras".
Fonte: Agência Brasil –
Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Érica Sato