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EMPRESAS BRASILEIRAS REJEITAM
SOJA TRANSGÊNICA
Panorama
Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Maio de 2005
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10/05/2005 Cresce
o número de empresas brasileiras processadoras
e exportadoras de soja que rejeitam soja transgênica.
Destaca-se a Sadia, que como abatedora de aves rejeita
rações que contenham produtos transgênicos.
Outras empresas já tornaram público
ao mercado que só trabalham com soja convencional,
entre as quais Caramuru, Selecta, Brejeiro, Coimbra,
Corol, em São Paulo; Imcopa, Batavo e Jasmine,
no Paraná; Cotrimaio, no Rio Grande do Sul
e Cereal e Comigo, em Goiás.
A processadora Bunge, de Esteio, está importando
soja convencional do Paraná produzida em
Castrolanda para poder atender a demanda do mercado
externo. A Coopercentral Aurora, o maior frigorífico
abatedor de suínos em Santa Catarina, também
rejeita a utilização de milho transgênico
para poder manter seu mercado na Europa.
O governador Blairo Maggi, maior produtor e exportador
de soja do Mato Grosso, declarou que não
produz, não compra e não exporta soja
transgênica. A rejeição de consumidores
a produtos transgênicos começa a ter
influência no mercado mundial. Enquanto o
Porto de Paranaguá registra crescimento de
cerca de 40% nos embarques de soja convencional
neste ano, os Estados Unidos têm redução
de 5,97% nas exportações de soja porque
só dispõem de produto transgênico.
A situação está preocupando
o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) que
emitiu nesta segunda-feira (09) uma análise
de tendência do mercado global enfocando as
conseqüências para os exportadores norte-americanos
do comportamento de consumidores da Europa, do Japão
e também da China que exigem a rotulagem
e rastreabilidade dos produtos transgênicos.
Fonte: Secretaria Estadual do Meio
Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa