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ESPECIALISTAS CONSIDERAM
FUNDAMENTAL ATUALIZAÇÃO DE
BANCO DE DADOS E TREINAMENTO
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2005
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12/05/2005 A modelagem
matemática, que permite a realização
de diagnósticos, previsões e avaliações
de alternativas, constitui um instrumento de fundamental
importância na gestão quantitativa
e qualitativa dos recursos hídricos. A metodologia,
no entanto, exige a manutenção de
grupos de discussão permanente, bem como
a atualização constante do banco de
dados, treinamento dos técnicos e assinatura
de convênios específicos.
Este é um dos pontos defendidos por especialistas
que atuam no Projeto BID Modelagem Matemática,
que foi objeto de discussão no 2º Seminário
sobre a Modelagem Hidrodinâmica de Qualidade
de Água no Alto e Médio Tietê,
iniciado na segunda-feira (09/05), na sede da CETESB
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental.
Os trabalhos desta quinta-feira (12/5) incluíram
a apresentação e discussão
de recomendações e estudos complementares
ao projeto, pelos diversos especialistas de gestão
das águas do Estado e do Exterior, que estão
participando do evento.
O projeto, que está resultando em modelos
matemáticos que deverão dar suporte
à tomada de decisão na gestão
dos recursos hídricos da Região Metropolitana
de São Paulo e da região do Médio
Tietê, foi iniciado em outubro de 1993, com
recursos de US$ 1000 mil, provenientes do JSF –
Japanese Special Fund, e está contando com
a participação de representantes técnicos
de diversas instituições do Governo
do Estado, da Companhia de Geração
de Energia Elétrica Tietê – AES Tietê,
do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID
e do consórcio internacional NJS/KK/Cobrape.
Este segundo e último seminário, com
a apresentação dos relatórios
finais do projeto, se encerra amanhã (13/05),
de manhã.
Na reunião desta quinta-feira, ressaltou-se
a necessidade fundamental, para a sustentabilidade
do projeto, de um grupo de discussão permanente,
envolvendo as comunidades científicas e universitárias,
além dos representantes da Secretaria do
Meio Ambiente, CETESB, SABESP, EMAE, DAEE e AES.
A equipe supriria demandas imediatas ou futuras,
como melhorias a serem realizadas na interface para
facilitar o uso do modelo, interpretação
dos resultados obtidos na simulação
de cenários, fornecimento de dados técnicos
e indicação de modificações
físicas importantes ocorridas no sistema.
Outras recomendações específicas
foram a instalação de estações
meteorológicas nos reservatórios Billings
e de Barra Bonita, bem como na Barragem de Pirapora.
Recomenda, ainda, a instalação de
sensores de temperatura nas barragens de Pedreira
e Penha e de termistores para observar comportamento
de estratificação e mistura na Billings.
Além disso, recomendaram-se também
estudos complementares de cargas difusas e realização
de campanhas diversas, monitoramento e melhor discriminação
de vazões em determinados períodos,
análise de clorofila-a na rede de monitoramento
da CETESB, atualização das informações
sobre carga industrial e monitoramento de evaporação.
Fonte: CETESB – agência ambiental
de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Mário Senaga)