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CONTROLE AMBIENTAL FORTALECE
O MERCADO JUSTO
Panorama
Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Maio de 2005
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21/05/2005 Ao exercer
um controle mais rigoroso sobre a entrada de madeira
no Paraná, principalmente da Amazônia,
o governo do Paraná estará contribuindo
não apenas para a preservação
reservas florestais, mas também para criar
um grande diferencial de mercado. Um diferencial
que segue a uma tendência internacional de
mercado, o fair trade, ou, mercado justo, aquele
que só compra produtos que respeitam o ecossistema,
que não são produto da exploração
infantil ou do trabalho escravo.
A afirmação é o empresário
do Paraná, Sérgio Vale, diretor de
Operações da Nutrimental, primeira
empresa brasileira a desenvolver um trabalho conjunto
de pesquisa com O Instituto de Estudos Amazônicos.
Foi na década de 90, Chico Mendes ainda vivia,
e as pesquisas, que envolveram o ecossistema da
castanha-do-Pará acabaram resultando no lançamento
da primeira barrinha de cereais, que criou um novo
estilo de alimento, hoje seguido por várias
empresas, inclusive, multinacionais.
Vale explica que a Nutrimental sabe o que é
fair trade na prática, porque empresários
da Suíça, por exemplo, antes de importar
as barrinhas de cereais, enviaram fiscais ao Paraná
verificando se a empresa respeitava as exigências
do mercado justo. Da mesma forma, explicou o empresário,
quem utilizar só madeira amazônica
com certificado do Ibama, pode destacar isso no
produto que oferece e ganhar espaço nesse
novo mercado, ao mesmo tempo que preserva os ecossistemas.
Fonte: Secretaria Estadual do Meio
Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa