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MOVIMENTO COLOCA EM DÚVIDA
“CRITÉRIO CIENTÍFICO” DA CTNBio
Panorama
Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Maio de 2005
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24/05/2005 O movimento
"Campanha Livre de Transgênicos"
denunciou nesta terça-feira (24) o "embasamento
técnico" da CTNBio que autorizou a importação
de milho transgênico da Argentina. A nota
destaca que a "ausência de evidência
de risco" sempre foi usada como "sinônimo
de segurança" para o lobby pró-transgênicos
promover seus produtos. Aqui essa história
colou, tanto é que a nova Lei de Biossegurança
requer processos sumários de avaliação
de riscos para a liberação comercial
de um organismo transgênico. Não fosse
assim, a CTNBio, após avaliação
científica, não teria concluído
em seu parecer técnico que justificou e autorizou
a importação de milho transgênico
da Argentina e que "não há indicações
de que os grãos de milhos geneticamente modificados,
comercializados mundialmente, objeto deste parecer,
tenham efeitos danosos quando usados como alimentos
em ração animal". E agora, o
que fazer com a confirmação de dano
à saúde causado pelo milho Bt? Quanto
vale essa ciência de cientista lobista?"
E alerta: "um agricultor que planta uma variedade
transgênica é obrigado a assinar um
acordo para usar sementes patenteadas. Da mesma
forma, pesquisadores, sejam eles de uma universidade
ou de uma empresa pública de pesquisa, devem
estabelecer um contrato com a empresa para estudar
as plantas patenteadas. Entre as cláusulas
está a garantia da manutenção
do sigilo dos resultados dos testes apresentados
pelas empresas produtoras de transgênicos,
chamada de "confidencialidade da informação",
prática também adotada pela CTNBio.
O jornal britânico Independent teve acesso
a informações confidenciais da Monsanto,
dando-nos uma idéia do tipo de informação
que é mantida em sigilo sob a alegação
da defesa de interesses comerciais."
Finaliza ressaltando: "ainda mais grave que
a informação sobre o dano causado
pelo consumo de milho transgênico é
imaginarmos o que mais podem nos revelar os arquivos
da Monsanto e daqueles que obtiveram licença
para pesquisar organismos com patentes da empresa.
De sigilo em sigilo é construída a
"ausência de evidência de riscos".
Fonte: Secretaria Estadual do Meio
Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa